Integrando a programação da 1ª FenAcitrus e em vista dos 149 anos do Município, o Movimento de Preservação do Patrimônio Histórico de Montenegro promoveu durante a manhã deste sábado uma caminhada com visita orientada por pontos históricos do Ferroviário. “Conhecendo as histórias e memórias do Bairro Ferroviário”, tinha como principal objetivo de resgatar as histórias do local e perpetuar ainda mais para o futuro.
“O mundo hoje é muito corrido, as pessoas entram no carro, passam pelos lugares e não se dão conta e não chegam a apreciar o patrimônio que tem. A caminhada é justamente para que a gente consiga devagar olhar e reparar naquilo que tem na nossa volta”, explica o presidente do Movimento, Ricardo Kremer.
Com sacolas de bergamotas, e muita história para contar, os participantes partiram da Estação da Cultura, e passou por diversos pontos de destaque. O antigo Hotel dos Montovani, o campo da Brigada Militar, o “mangueirão” e a Ponte Seca, a Rua da Poesia (Castro Alves), a casa da família Mottim (na rua Próspero Mottim), o Museu e Arquivo Histórico, a caixa d’água e a plataforma da Estação foram ressaltados durante a caminhada.
Contribuindo com diversas informações históricas sobre o bairro, Maria Izabel Vargas da Silva, moradora do Ferroviário e filha e neta de Ferroviários, acredita que a oralidade e registro oficial são de extrema importância para o patrimônio material e imaterial. “Uma das pretensões da Rua da Poesia, a rua Castro Alves, é essa, perpetuar a história do bairro. Porque algumas famílias ferroviárias como a nossa sabe que é um patrimônio vivo ainda, e essa é uma luta muito difícil, a do patrimônio histórico”, completa.