Quase 200 pessoas acompanharam os diferentes eventos
Educação fiscal e empreendedorismo estiveram no centro do debate em duas atividades realizadas em Brochier na quarta-feira, dia 20. Pela manhã e tarde ocorreu o II Seminário de Educação Fiscal de Brochier, que teve como temas centrais a educação fiscal, o programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) e o empreendedorismo. Já à noite o foco principal foi o empreendedorismo com a oficina de inovação e empreendedorismo.
Enquanto que o seminário, que teve sua primeira edição realizada em 2018, contou com 65 inscritos de diversas cidades da região, a oficina foi acompanhada por mais de 100 pessoas entre estudantes do Ensino Médio, do Ensino Superior e também empresários locais. Ambos os eventos ocorreram na Câmara de Vereadores de Brochier.
A integrante do Programa de Integração Tributária (PIT) e coordenadora do Programa de Educação Fiscal de Brochier, Mara Ana da Silva, lembrou que a educação fiscal começou a ser trabalhada na cidade em 2014. “Iniciamos devagarzinho nas escolas e a gente viu que teve muito impacto na sala de aula. A ideia é que a gente consiga construir essa consciência cidadã desde pequeninho para isso ter reflexo no futuro e na formação dos cidadãos”, comentou.
Segundo Mara, agora, com a evolução do trabalho, está sendo possível conscientizar também empresários e consumidores adultos. “Está sendo uma experiência legal, um trabalho de formiguinha que agora está gerando resultado”, analisou. Ela disse, ainda, que também tratar sobre empreendedorismo ajuda a fazer com que empresários ou quem queira investir entenda a importância dos tributos.
O auditor fiscal da Receita Estadual Décio Rauber salientou que a educação fiscal visa trabalhar a função social do tributo. “Na pandemia, agora, a questão, por exemplo, das vacinas foi muito importante e foi toda custeada por dinheiro arrecadado dos tributos”, exemplificou. “Tudo que você compra tem um imposto, um tributo, embutido, mas é isso que financia a sociedade”, reforçou.
Décio destacou, ainda, que o governo, independente da esfera, investe os tributos recebidos em serviços públicos, obras e outras ações que fazem a economia girar. O auditor fiscal reforçou, ainda, a necessidade de saber diferenciar educação financeira de educação fiscal. Enquanto que a primeira trata do pessoal, a segunda trata do coletivo.