Brigada Militar e Bombeiros recebem visita de crianças de casa abrigo

APROXIMAÇÃO. Conhecer para melhor se relacionar

Crianças e adolescentes da Abefi Casa Lar de Montenegro tiveram uma tarde especial nessa quinta-feira, 22. Através do projeto pedagógico desenvolvido pela entidade, 10 moradores do local foram conhecer o 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM) e o quartel do Bombeiros Militares de Montenegro. O encontro foi marcado pela diversão e aproximação com os servidores da Segurança Pública.

A iniciativa de apresentar às crianças aos policiais e bombeiros surgiu da educadora pedagógica Tamara Behrens. A Abefi – instalada em Montenegro desde abril deste ano – desenvolve projeto pedagógico no qual são abordados diversos tópicos. O tema a ser trabalhado no mês de julho é a promoção de hábitos e atitudes de autonomia e interação social com as pessoas da comunidade local, o que contempla a aproximação com a polícia e os bombeiros.

Tamara enviou um ofício ao 5º BPM solicitando autorização para a visita. Quando souberam do desejo das crianças em conhecer o local, os servidores planejaram uma recepção acolhedora. Um micro-ônibus da BM transportou a turma até o batalhão e, posteriormente, levou aos Bombeiros.

A aproximação ocorreu já na chegada da turma ao batalhão da Brigada Militar (BPM)

“Arrecadamos dinheiro com os colegas para comprar caixas de leite, organizamos o espaço para eles brincarem. Como são idades variadas, não dava pra ter só uma atividade, então a gente fez o planejamento do lanchinho, para fazer algo diferente pra eles”, conta a soldado Daiana Brandt. Enquanto os menores pintavam desenhos e ganhavam colo das policiais, os adolescentes passearam de viatura. E, no final ainda teve presente para todo mundo.

Para uma das adolescentes a experiência foi ainda mais especial. A jovem de 17 anos, que carregava nos braços seu pequeno bebê, de três meses de vida, pôde sonhar de olhos abertos com a possibilidade de, um dia, fazer parte do quadro de PMs do batalhão.

“Essa aproximação deles com nós é muito importante. As educadoras relataram que um deles tinha medo da polícia. Queremos mostrar que estamos aqui para quando eles precisarem de nós. Eles não devem temer a polícia”, conclui Daiana.

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