Bolsa para manter a Juventude Rural na propriedade

Apoio. Valor repassado mensalmente pelo Estado quer evitar evasão escolar

O programa Bolsa Juventude Rural traz relevante contribuição ao setor primário gaúcho, alcançando aos alunos de Ensino Médio apoio para dedicação exclusiva aos estudos. Podem participar filhos de trabalhadores rurais que tenham entre 15 e 29 anos, que estejam no 2º ou 3º Ano do Médio, em escolas estaduais ou comunitárias. O prazo para envio da documentação termina em 5 de julho, exclusivamente online, no site da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Os escritórios municipais da Emater-Ascar/RS são canais para informações e apoio.

A assistente técnica social da Regional Lajeado da Emater, Elizangela Mainardi Roso Teixeira, concedeu entrevista à Rádio Ibiá Web nesta segunda-feira, dia 20, quando ressaltou que a iniciativa fomenta o conhecimento no meio rural e a sucessão familiar na terra. A Bolsa Juventude também pretende erradicar a evasão escolar, pois muitos são obrigados a optar em ajudar no trabalho em casa ao invés de estudar.

O Estado vai alcançar 712 bolsas de R$ 200 mensais, durante 10 meses, a partir de agosto. Do total, 282 para alunos regularmente matriculados – e frequentes – no 2º Ano; e 430 para alunos no 3º Ano. E para 2022 os jovens deverão enviar, junto à documentação mínima, um pré-projeto. Ele será base para a elaboração do Projeto Produtivo, que é a contrapartida obrigatória apresentada pelo jovem durante o recebimento da bolsa, e que será implementado na propriedade da família. “Os detalhes mais completos serão exigidos depois, após a habilitação do estudante no programa”, explica a extensionista. Ele precisa descrever sua visão da propriedade e trazer ideias para melhorar, aumentar e diversificar a produtividade.

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