Bloqueio na ERS-240 é por tempo indeterminado

Obras de recuperação da rodovia iniciaram ontem em Capela

As obras de recuperação da ERS-240, em Capela de Santana, iniciaram na manhã dessa terça-feira, 21. A concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) começou a limpeza do local em que aconteceu o rompimento da rodovia na noite anterior. Máquinas e operários começaram os trabalhos para a instalação de uma galeria de dois metros de altura por dois metros de largura. Após a conclusão desse serviço, serão realizadas obras de reconstrução da via.

Ainda não há previsão quanto ao prazo de liberação para o tráfego no trecho que liga Capela de Santana com Montenegro e Portão. A CSG ressalta que está focada na rodovia para o restabelecimento do tráfego.

Desvios
O bloqueio ocorre próximo do acesso à localidade de Passo da Taquara, uma das alternativas de desvio na ligação com a ERS-122 em São Sebastião do Caí, tendo ainda um trecho de chão batido.

Outra opção, de caminho mais curto, é pelas ruas de Capela de Santana. Uma delas é a Rua Levinius Bauermann, também com chão batido, que liga com a Avenida Orestes Lucas no centro, podendo retornar para a ERS-240 e seguir em direção à BR-386. Ontem à tarde ela chegou a ficar bloqueada devido a problemas em caminhões, que inclusive atolaram ou tiveram problemas mecânicos.

Outra alternativa é pela Rua Adalberto Borges dos Santos, com entrada perto do pardal e seguindo em direção a Capela pela Rua Henrique Müller.

Tem também a estrada de Pareci Velho, de chão batido, entre Capela e Caí. E um trajeto mais longo, mas com rodovias asfaltadas, é pela ERS-124 em Pareci Novo até acessar a ERS-122 em São Sebastião do Caí.

Trecho em que a rodovia colapsou está sinalizado e existem algumas alternativas de desvio

Colapso da drenagem
Na noite de segunda-feira, 20, ocorreu o rompimento da rodovia que já estava interditada pela concessionária desde o meio da tarde do mesmo dia. A CSG tentou fazer o abaulamento, com o bombeamento da água da inundação, através de canos sob a pista, passando a água para o outro lado, já que o sistema de drenagem teria colapsado devido aos entulhos e pedras. No local teriam três linhas de tubos de concreto com diâmetro de 1 metro, que não suportaram a pressão de água acumulada.

A concessionária informa que chegou a instalar bombas hidráulicas na última sexta-feira, 17, visando diminuir o volume de água represada desde a enchente. Foi feito um corte na camada superficial do pavimento, com a profundidade de meio metro, para a colocação de tubos de seis polegadas.

No trecho em que aconteceu a ruptura existe um aterro superior a 12 metros de altura. Para a CSG, o corte de 50 centímetros para os tubos não teria qualquer relação com a ruptura do pavimento, ao contrário do que entendem as autoridades locais. A concessionária lembra que, além das fortes chuvas, teria ocorrido a ruptura de três açudes e uma represa de pequeno porte, que podem ter desaguado no local, fatos que estão sendo apurados.

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