Baixas temperaturas pedem cuidados para evitar doenças

Vacinas e agasalhos ajudam na proteção de adultos e crianças

Diante do frio intenso na Região Sul do país, especialmente no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde publicou um alerta sobre as consequências da queda de temperaturas. Nesse período, a hipotermia e as doenças respiratórias são ameaças à saúde da população. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos próximos dias, os termômetros na região devem oscilar entre 0 e 5° C durante as madrugadas.

A nota do Ministério destacou que o clima frio facilita a disseminação de vírus causadores de infecções, como gripe, resfriados e Covid-19, devido ao aumento do tempo em ambientes fechados e mal ventilados. Manter a vacinação em dia, especialmente contra gripe, é essencial para reduzir o risco de complicações respiratórias.

O Ministério alerta que o inverno rigoroso traz consigo o risco da hipotermia, uma condição caracterizada pela redução da temperatura corporal abaixo dos 35° C, que pode ocorrer rapidamente em condições de frio intenso. Os sintomas incluem palidez, tremores intensos e extremidades geladas.

Quem acorda cedo enfrenta temperaturas ainda mais baixas, por isso deve vestir-se ainda melhor

orientações

Com o frio, é importante adotar medidas para proteger a saúde. A desidratação pode ocorrer mesmo em baixas temperaturas, por isso é aconselhável beber bastante água.

Vestir-se em camadas é recomendado para reter o calor corporal. Roupas térmicas, casacos, luvas, gorros e cachecóis são essenciais para proteger as extremidades. Para evitar o ressecamento da pele, utilize hidratantes.

Aquecedores devem ser usados com cautela, garantindo boas condições de funcionamento e ventilação adequada para evitar intoxicação por monóxido de carbono. Proteja os pés com calçados impermeáveis e meias de lã para prevenir frieiras e hipotermia. Exercícios leves em casa ajudam a manter a circulação e a temperatura corporal.

É aconselhável limitar as atividades ao ar livre durante os períodos mais frios, especialmente para idosos, crianças e indivíduos com doenças crônicas, que estão mais suscetíveis à hipotermia. Em casos de queda acentuada da temperatura corporal, buscar ajuda médica imediatamente é essencial.

O frio chegou com força no campo e na cidade, derrubando as temperaturas e já provocando geadas

Vacinação contra gripe
Até o dia 1º de julho, foram aplicadas no Estado mais de 2,57 milhões de doses de vacina contra a influenza. A cobertura vacinal chegou a 45,37%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é vacinar 90% dos grupos prioritários compostos por crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos ou mais e povos indígenas vivendo em terras indígenas.

No caso da Covid-19, os dados deste ano ainda não foram disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), pois as doses foram produzidas por uma nova fabricante.

Quem pode se vacinar
Gripe (influenza)
Todas as pessoas a partir dos seis meses de idade podem se vacinar contra a gripe. As doses estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde no Estado.

Dados da vacinação em Montenegro:
Segundo o setor de imunizações da secretaria Municipal de Saúde, a cobertura vacinal contra a gripe em Montenegro está em 44,56%, correspondente a 15. 117 doses aplicadas
A população a ser vacinada prevista pelo Ministério da Saúde é de 28.390 pessoas desses grupos
Gestantes (12,09%)
Puérperas (14,33%)
Idosos (49,37%)
Crianças 6 meses a menores de 6 anos (36,56%)

Covid-19
Devem ser imunizados indivíduos não vacinados ou com esquema vacinal incompleto entre seis meses e quatro anos, 11 meses e 29 dias.

A vacina também contempla os seguintes grupos prioritários: pessoas de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pessoas imunocomprometidas; pessoas com comorbidades; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

Excepcionalmente no RS, estão incluídos como grupos prioritários pessoas que se encontram em situação de abrigamento, socorristas profissionais e voluntários.

 

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