A Polícia Rodoviária Federal (PRF) utilizará o bafômetro passivo durante os festejos de Carnaval. O equipamento tem uma tecnologia que possibilita a detecção do consumo de bebida alcoólica à distância, o que reduz custos com a compra de bocais descartáveis e agiliza a fiscalização.
“Basta aproximar o aparelho da cabine ou junto à boca do condutor, sem a necessidade de contato físico, para indicar se houve ou não o consumo de álcool. E quando a sinalização é positiva, o motorista é triado para soprar o bafômetro tradicional”, explica Rodrigo Silveira, diretor comercial da empresa especializada em aparelhos de detecção de álcool e outras substâncias psicoativas.
O bafômetro passivo indica apenas a presença, mas não a quantidade de álcool presente, prova necessária para a autuação ou eventual prisão do motorista, por isso é importante o uso do tradicional. “Um bafômetro complementa o outro, principalmente porque o passivo poupa tempo dos agentes fiscalizadores, dos condutores de veículos e ainda traz economia para os cofres públicos”, destaca Rodrigo.
Dados da PRF indicam que apenas nas festas do final do ano passado, por exemplo, foram realizados 115 mil testes com bafômetro tradicional, dos quais quase 3 mil deram resultados positivos. “Uma conta simples demonstra que, caso o bafômetro passivo tivesse sido utilizado em 100% dessas abordagens, 112 mil testes – e bocais – poderiam ter sido evitados o que possibilitaria, além da economia financeira, a ampliação da fiscalização e, consequentemente, estradas mais seguras para todos”, finaliza.