Bruno Vinícius da Motta, de 22 anos, acusado pela morte do motorista de aplicativo Israel Patrick Figueiredo Parcianelo (Gael), foi sentenciado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), e poderá cumprir 26 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. A decisão foi proferida no último dia 21 de outubro, pela Juíza Débora de Souza Vissoni, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Montenegro. A defesa de Bruno apelou da decisão ao Tribunal de Justiça, que irá julgar o recurso.
O crime ocorreu no dia 1º de fevereiro deste ano, no entroncamento da RSC-287 com a RS-411, nas antigas instalações do Frigonal, na localidade de Passo da Serra. Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público à 1ª Vara Criminal, o crime foi cometido à traição, mediante dissimulação, com uso de violência e grave ameaça, exercida com o emprego de arma branca, uma faca.
Mesmo com a faca cravada em seu pescoço, a vítima conseguiu reagir e fugir, dando partida em seu veículo, dirigindo-se até ao Hospital da Unimed Vale do Caí, onde foi socorrido, porém, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A Polícia Civil, sob coordenação do delegado André Roese, localizou e prendeu o suspeito na manhã do dia do crime, em uma residência no bairro São Paulo. Desde então, o acusado está detido na Penitenciária Modulada do Pesqueiro. (CA)