Atletas da região vão em busca do bi do BR4all de Stand Up Paddle

SUP. Sandro Branco e Gisele Motta disputam a competição a partir desta quinta-feira

Expoentes do stand up paddle na região, os atletas Sandro Branco (Xerife) e Gisele Motta, de São Sebastião do Caí, se preparam para a segunda edição do BR4all Virtual de SUP, que acontece entre os dias 15 de julho e 15 de agosto, em todo o Brasil. Em 2020, na primeira edição do evento, que contou com a participação de mais de 300 atletas, os representantes do Vale do Caí foram campeões. Neste ano, Xerife e Gisele querem diminuir o tempo para conquistar o bicampeonato da competição.

Para evitar aglomerações e a disseminação do novo coronavírus, o BR4all não possui sede única. Desta forma, os participantes podem escolher o ‘tipo de água’ (rio, lagoa ou mar) de sua preferência para cumprir o trajeto estabelecido. Os atletas da região farão os 9 km do percurso no Rio Caí, em Montenegro. Além de competir no rio, Sandro e Gisele também vão disputar a competição na lagoa neste ano. Eles farão os 9 km deste tipo de água na Lagoa do Armazém, em Tramandaí.

No início desta semana, a dupla encerrou a preparação para a disputa com um treinamento no Rio Caí. “Não deixamos de treinar em nenhum momento durante a pandemia, já que é um esporte individual. O que nos atrapalhou algumas vezes foram as condições climáticas. A Gisele tem feito cinco treinos por semana. O stand up paddle exige muita resistência e técnica, principalmente para subir e descer da prancha, e enfrentar a correnteza”, relata Sandro.

Como o campeonato ocorre em um período de um mês, os participantes podem fazer o percurso inúmeras vezes, em busca do menor tempo. O comprovante do tempo da prova é feito através de aplicativos de celular. A data limite para envio dos resultados é 16 de agosto, às 23h59min. Quando foram campeões da primeira edição, no último ano, Sandro e Gisele concluíram o trajeto em 1h01min.

A meta da dupla para este ano, obviamente, é fazer um tempo menor, pois os adversários já estão cientes do tempo que precisam fazer para superar a marca dos vencedores de 2020. Sandro vai competir na categoria 50-59 anos, já Gisele vai em busca do título na categoria Profissional.

Atleta do Caí se sente em casa na água. Ele espera pelo menos duas medalhas dos surfistas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio

Surfe estreia nas Olimpíadas com brasileiros em alta
Os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam na próxima semana, terão cinco novas modalidades no calendário: beisebol/softbol, escalada, karatê, skate e surfe. Na praia de Tsurigasaki, localizada na cidade de Ichinomiya, a cerca de 100 km do Estádio Olímpico de Tóquio, quatro surfistas formam o Time Brasil na estreia da modalidade nas Olimpíadas. A expectativa é a melhor possível para a primeira apresentação dos atletas brasileiros nos Jogos.

Campeões mundiais e líderes do ranking mundial atualmente, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira são favoritos ao ouro no Japão. Os dois atletas vivem ótimo momento e têm potencial de fazer uma dobradinha no pódio nos Jogos Olímpicos. Entre as mulheres, a gaúcha Tatiana Weston-Webb e a cearense Silvana Lima também chegam ao Japão em grande fase e são esperanças de medalha para o Brasil.

Os surfistas que representarão o Brasil foram selecionados para os Jogos de acordo com suas colocações no Circuito Mundial, organizado pela Liga Mundial de Surfe (WSL). Para Sandro Branco, que é apaixonado por esportes aquáticos, os quatro brasileiros têm boas chances de medalhas, mas terão grandes adversários. “No masculino, o japonês Igarashi, que vai competir em casa, o John John Florence e os surfistas australianos são muito fortes. No feminino, a disputa deve ser bastante equilibrada”, projeta.

Pela primeira vez na história, surfe estará nos Jogos Olímpicos. Brasileiros são favoritos ao ouro. Foto: 2019 Getty Images

As disputas da modalidade no Japão ocorrerão entre os dias 25 e 28 de julho. Como o oceano é imprevisível, caso falte ondas durante a janela competitiva, a programação prevê quatro dias extras na janela, de 29 de julho a 1° de agosto. Serão 20 atletas masculinos e 20 atletas femininas no evento. Os surfistas vão competir em três rounds e três finais, compostas de baterias (heats) de 30 minutos.

“Os atletas brasileiros são um espelho para nós do SUP. Temos expectativa de, pelo menos, dois pódios. A tendência é que a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos traga mais gente para os esportes aquáticos e para a natureza, o meio ambiente. A pessoa que vem para a água tem que fazer sua parte na conscientização”, enfatiza Sandro Branco.

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