Exatamente um ano após a morte do inspetor Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, , a Justiça arquivou o inquérito a respeito do crime. Apesar da perícia ter confirmado que o agente foi alvejado por tiro disparado da arma de um colega, o judiciário concluiu que não havia provas do fato que justifiquem indiciamento. Neste sentido, somente os dois criminosos envolvidos na troca de tiro em sítio, à margens da ERS-124, foram indiciados por terem iniciado o tiroteio.
Ficou comprovado que o tiro fatal foi de projétil de fuzil 556, arma não utilizada pelos marginais, mas sim pelos agentes policiais. Contudo, a perícia não pode concluir quem foi o autor do tiro, pois a bala ficou danificada ao atingir o colete de Leandro.
Leandro foi morto em 2 de maio de 2018, durante cumprimento de mandado de prisão contra Valmir Ramos, o “Bilinha”; ao lado do comparsa Paulo Ademir de Moura, vulgo “Zoreia”, na localidade de Matiel. Bilinha segue foragido. Zoreia foi preso em um sítio no município de Maquiné, Litoral Norte, no dia 19 de maio de 2018.