Jovens tribeiros puderam ser prefeito por um dia em game interativo proposto pelo projeto da ONG Parceiros Voluntários e Tribos
Censo crítico, espírito de liderança, consciência social e de gestão pública. A atividade realizada na tarde da última segunda-feira, 8, pela ONG Parceiros Voluntários e Tribos, propôs desenvolver exatamente essas questões com estudantes participantes do projeto. O game Cidade em Jogo envolveu alunos das escolas montenegrinas Paulo Ribeiro Campos, Januário Corrêa e AJ Renner. No jogo, os adolescentes têm a oportunidade de serem prefeitos de uma cidade.
A parceira responsável por criar o jogo é a Fundação Brava, entidade sem fins lucrativos que apoia iniciativas para contribuir com o desenvolvimento do Brasil. De acordo com Ana Carolina Delgado, da Parceiros Voluntários, a ONG faz parte do programa de valores na educação. “Em Montenegro a ação trabalha o protagonismo juvenil. E o jogo atua no desenvolvimento de liderança, gestão e escolhas, complementando a ação das tribos. Nessa atividade, a escola AJ nos forneceu o espaço e os notebooks que viabilizaram a realização”, pontua Ana.
A atividade é online e pode ser acessada por qualquer pessoa através do cidadeemjogo.org.br. Em Montenegro é a primeira realização. Porém, no Estado, aproximadamente 40 escolas já receberam o projeto pela Parceiros Voluntários.
“E para estimular, ainda, o sentimento de pertencimento como cidadão. Influenciar a mudança. E tem um retorno. Muitos alunos começam a buscar melhorias dentro da escola e comunidade após a atividade. Assim como tantos outros tiram título de eleitor e passam a participar efetivamente da política”, completa.
A experiência dos estudantes
As alunas Priscila Marco Dias Onofre e Érica Roseli Pereira, 16 anos, administravam sua Prefeitura, através de game, na tarde de ontem. “Se souber administrar, a cidade pode crescer”, pondera Priscila, estudante do Polivalente.
Fernanda Dorneles e Bernardo Kalsing Schneiders, 16 anos, estudantes do 1° ano do ensino médio, destacam que é possível escolher três objetivos para conquistar durante a missão. E os indicativos como satisfação e finanças, mostram o quão boa ela foi.
“E nos ajuda a relacionar com a realidade e pensar no futuro não só da nossa, mas das próximas gerações. E talvez os políticos de amanhã sejam nós. Pensamos muito, sim, no futuro”, pontua Bernardo.