Alimentos impróprios para o consumo são alvos de buscas

Vigilância. Operação conjunta visa a segurança alimentar do consumidor

Na manhã desta quinta-feira foi realizada uma operação conjunta entre a Vigilância Sanitária, a Brigada Militar e a Polícia Civil. O objetivo é verificar as condições sanitárias em estabelecimentos que trabalham com a venda de alimentos in natura e processados. Foram apreendidos 20 quilos de produtos em um dos comércios da área central que foram inspecionados pela força-tarefa. O trabalho conjunto é realizado uma vez por mês e o planejamento é por conta das forças policiais, segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde da Prefeitura de Montenegro, nutricionista Silvana Schons. “Nós prestamos o apoio técnico e não sabemos de antemão quais lugares serão vistoriados. O planejamento é da Polícia. Alguns são inspecionados por denúncias e outros por rotina. Embora cada instituição tenha suas funções específicas durante a fiscalização, através desse trabalho damos um retorno para a comunidade quanto à segurança alimentar”, aponta Silvana.

A operação conjunta existe há um ano e nesse período já foram apreendidas mais de duas toneladas de alimentos de origem clandestina ou sem condições para o consumo humano. Desse volume, 800 quilos foram de carne. “Ou não tinha acondicionamento adequado ou era sem comprovação de origem”, afirma a nutricionista.

coordenadora da Vigilância diz que a saúde do consumidor é prioridade

Saúde do consumidor é prioridade
A equipe da Vigilância Sanitária é composta por dois veterinários: um do próprio órgão e outro da Secretaria Municipal de Agricultura. E ainda um fiscal, um agente de endemias e um operário para auxiliar no manuseio das carnes, além da coordenadora. Inicialmente eram vistoriados apenas açougues. Nesta fase da operação, os restaurantes e supermercados também entram na lista de inspeções. “Nós aplicamos desde multas e autuações até responsabilização criminal, caso o local esteja sem as mínimas condições de higiene e saúde. O responsável pode responder crime contra a saúde do consumidor”, aponta a coordenadora, Silvana Schons.

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