Aipim de 1,40 metro vira atração

Colheita farta. Pesando quase 3 kg, a raiz gigante chamou atenção da comunidade de Passo da Amora, localizada no interior de Montenegro

Parecia mais uma colheita comum, porém, para a surpresa do aposentado José Vandir de Azevedo, 62, as terras do genro guardava muito mais que uma simples safra. Enquanto colhia os aipins na propriedade, ele foi surpreendido ao encontrar uma raiz gigante, o que acabou chamando a atenção da comunidade de Passo da Amora, interior de Montenegro.

o aposentado José Vandir de Azevedo está otimista para o fim da colheita

Com quase 3kg e 1,40 metro, a raiz foi semeada nas terras da família para consumo próprio. Segundo o aposentado, a safra irá render cerca de 2 mil kg de aipim distribuídos em aproximadamente 100 caixas, mas para consumir tudo isso, ela conta que tem doado um poucos para os vizinhos e conhecidos. “Nós ainda não terminamos de colher tudo, mas já encontramos outras raízes com tamanho e peso fora do comum”, comemora Azevedo, contente com a fartura da colheita desde ano.

O aposentado comenta que ficou muito surpreso com a qualidade e abundância da safra, já que durante o processo de plantio não utilizado nenhum tipo de adubo, apenas lavrou a terra. “Eu nunca tinha vista algo assim por aqui e tenho certeza que até o fim vamos encontrar ainda mais”, disse Vandir, acrescentando que foi a família que ajudou a plantar e agora a colher.

O agrônomo André Camargo Volpato, explica que vários fatores podem ter influenciado o fenômeno e diferente do que imagina o aposentado, a falta de adubo foi ainda melhor para o crescimento do aipim. “A raiz cresce em busca dos nutrientes, dessa forma, se esses componentes estiverem próximos, ela não vai aumenta de tamanho porque o adubo vai oferecer isso a ela”, disse Volpato. “O sistema de plantio do aipim necessita que a terra seja lavrada para que ele consiga se expandir, assim, caso o solo seja compacto, a raiz não terá força para continuar crescendo”.

A raiz tuberosa, também conhecida como macaxeira, mandioca, ou pelo nome científico de Manihot esculenta Crantz, é originária da América do Sul e no Brasil, ela está presente nas mesas de norte a sul do país. Com tanta fartura, só resta ao seu Vandir aproveitar o aipim para fazer as mais diferentes receitas, porém, ele ressalta que já tem uma preferida. “Vou cozinha e depois fritar com ovos, sem contar que com molho de carne fica uma delícia, bom para comer com toda a família”.

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