Esporte. Praticantes do Drift Trike vieram novamente prestigiar Montenegro
A tarde de domingo foi de carrinhos lomba a baixo em Montenegro, com 49 competidores do ainda desconhecido Drift Trike desafiando o perigo e a chuva no 2º festival realizado na cidade. Apesar da premiação, o evento não era competitivo. Ao contrário, serviu como treinamento para as etapas do Campeonato Gaúcho em Maratá e em Tupandi, essa segunda na pista mais desafiadora na avaliação dos praticantes do esporte.
Algumas vias entre os bairros Centenário e Rui Barbosa foram bloqueadas para que os competidores pudessem descer a pista formada pelas ruas Simões LOpes Neto e Flores da Cunha. Com boa inclinação, mas apenas duas curvas, esse não é o local preferido dos esportistas no estado. O organizador do festival em Montenegro, Jaime Bittönbender, aponta que o evento somente acontece graças aos patrocinadores.
A chuva afastou alguns pilotos, assim como uma etapa do mundial que ocorrerá em Minas Gerais, no próximo final de semana, uma vez que lesões são comuns nas descidas. Assim, 49 pilotos de Drift vieram, ao lado de três skatistas da modalidade Dow Hill. Ainda assim, várias cidades gaúchas estiveram representadas, além de atletas vindos de Chapecó, Santa Catarina.
A competição valendo acontecerá em Maratá, na descida perto do Parque da Oktoberfest e a cervejaria. Gustavo Wilhelms, o “Ferrugem”, é o organizador do Campeonato Gaúcho, que terá sua segunda etapa nos dias 1 e 2 de julho, em Tupandi. Ele é um dos entusiastas do esporte, que começa a atrair público, apoio e cada vez mais praticantes.
Ferrugem explica que já há campeonatos regionais, nacional, sul-americado e mundial. Todavia, ainda é um esporte amador e seus praticantes ainda não podem viver como atletas profissionais. Outra barreira a ser vencida é a aceitação do público. “O pessoal não entende ainda que é um esporte e infantilizam muito”, comenta, ao recordar que alguns não gostam da presença dos carrinhos.
Alta velocidade dos skates
O Festival teve ainda as demonstrações do Skate Dow Hill, representado por três esportistas vindos de Teutônia. Carlos Arend, o “Dida”, e Adílio Rosa da Silveira explicam que, diferente das modalidades de rampa e street, essa requer velocidade em descida. “Quanto mais rápido melhor”, aponta Dida. Curvas e a possibilidade de realizar manobras para encantar o público também fazem parte da modalidade. Os atletas inclusive fundaram a Askavate (Associação de Skatistas do Vale do Taquari), para divulgar o esporte.
Premiados no Festival
Categoria Speed: Cris Eccel, Lucas Nehering e Alessandro Áustria
Categoria Drift: Preto, Natãn e Motta