Nas páginas ou no tablet; ela pode ter mudado, mas continua sendo uma importante ferramenta de conhecimento
Hoje é comemorado o Dia Nacional da Leitura. Abrir um livro é abrir um mundo de possibilidades. A cada página lida, você tem a oportunidade de se transportar para diferentes paisagens, sentindo emoções que vão da felicidade ao infortúnio. Passear pelas úmidas calçadas londrinas, apinhadas de vendedores, do universo de Charles Dickens e aventurar-se até o centro da Terra com o professor Lidenbrock, seu sobrinho Axel e o guia Hans, no clássico conto de Julio Verne.
É impossível não evidenciar, nesta data, toda a história brasileira que aprendemos ao desbravar as palavras escritas por autoras como Daniela Arbex e Maria Firmina dos Reis, ou o tanto que conhecemos da política e cultura local e da região ao abrir, matinalmente, as páginas ou notícias do Ibiá.
A leitura é, incontestavelmente, uma importante ferramenta que leva ao conhecimento. Instrui, incentiva a criatividade e ajuda a manter as capacidades mentais em forma. Mas, infelizmente, ela está longe de ser a realidade de muitos brasileiros.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016 o número de analfabetos no Brasil chegava a 12,9 milhões. E entre os brasileiros que leem, contabilizando 56% da população em 2015, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto Pró-livro e realizada pelo Ibope, a média fica em 4,96 livros por ano. Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses.
Angélica Angeli da Silva, 28 anos, vendedora, afirma que gostaria de ter um tempo disponível maior para se dedicar à leitura. Com gosto literário que varia entre textos, poesias e notícias, a jovem salienta que seu hábito maior é ler pela tela do celular. “Acredito que existe, hoje, uma grande mudança na forma de ler, pois todos têm um acesso muito maior à informação em uma grande velocidade”, conclui.
Já a estudante Nyara Rosana Kochenborger, 18 anos, relata que depois de ser alfabetizada, por volta dos 5 anos, ensinada pelo pai, nunca mais parou de ler. “Leio, normalmente, livros de fantasia, política e alguns na área das Relações Internacionais, graduação que curso. Agora, com a faculdade, consigo ler uns três, no máximo, por mês. E sempre tenho um na bolsa para ler no ônibus, e em casa tenho uma poltrona favorita pra isso”, termina.
E você, além dessa reportagem, o que está lendo hoje? Que tal pegar um livro, jornal ou revista para comemorar o Dia Nacional da Leitura?
Dicas de leituras:
Algumas dicas de leituras podem ajudá-lo a comemorar esse dia. Há sites que disponibilizam, inclusive, obras e textos gratuitamente. Confira algumas sugestões que preparamos para você:
10 clássicos da literatura brasileira
1. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
2. O Cortiço – Aluísio Azevedo
3. A Escrava Isaura – Bernardo Guimarães
4. Dom Casmurro – Machado de Assis
5. Os Sertões – Euclides da Cunha
6. Memórias de um Sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida
7. O Guarani – José de Alencar
8. Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto
9. Til – José de Alencar
10. O Ateneu – Raul Pompeia
10 importantes romacistas mulheres
1. Margaret Atwoodda- Escritora canadense
2. Gioconda Belli- Escritora da Nicarágua
3. Angela Carter- Escritora e jornalista inglesa
4. Isabel Allende- Escritora chilena
5. Clarice Lispector- Escritora brasileira
6. Laura Esquivel – Escritora mexicana
7. Lygia Fagundes Telles- Escritora brasileira
8. Nélida Pinon- Escritora brasileira
9. Simone De Beauvoir- Escritora parisiense
10. Isak Dinesen, pseudônimo de Karen Blixen- Escritora dinamarquesa