Um até breve de despedida

Por foça da legislação eleitoral terei que deixar este espaço. Essa é, portanto, minha última coluna por enquanto. Digo por enquanto porque pretendo ser convidado novamente pelo IBIÁ, a emitir minha opinião e contar um pouco da minha História.

Neste período que estive dividindo com todos os leitores o meu pensamento, procurei escrever como falo, como penso, meus valores e minha visão de mundo.

Foi muito gratificante receber o retorno de centenas de leitores, via e-mail, ou via mensagem de Whatsapp ou até mesmo pela rua quando alguém me encontrava e vinha dizer que gostou de tal coluna. Foram várias manifestações de moradores da cidade que disseram se “enxergar” nos meus escritos.

Isso é legal porque era esse meu objetivo. Escrever aquilo que as pessoas entendessem. Que os leitores pudessem sentir-se dentro do texto. Em alguns casos consegui.
Claro que ser autêntico também descontenta alguns. Principalmente porque eu, na condição de um membro do atual governo municipal, sempre defendi a atual administração naquilo que entendi correto.

Mas isso também não me preocupa, se não concorda comigo me convença. Discordar por discordar ou apenas para não reconhecer os acertos diz mais sobre quem está discordando.
Ainda mais que alguns desafetos, apenas o são, porque não receberam o CC que queriam.
Outros, porque serão contra sempre, independente do que eu diga.

Procurei contar minhas Histórias, maioria verídicas, daquilo que sou e daquilo que vivi.
Como agora nesta tragédia que acometeu a cidade e principalmente o Estado. Foram vários dias envolvido com pessoas que perderam tudo.

Histórias de uma vida escorrendo pelo ralo toda suja de lama. Toda cidade foi atingida, mesmo aqueles que não tiveram suas casas invadidas.

Muita dor e sofrimento, mas também muita solidariedade e compaixão. Arrisco dizer que levaremos um bom tempo até voltarmos à normalidade. Se voltarmos, porque já se nota uma migração de comércios e moradores em direção as áreas mais altas da cidade.
Meu muito obrigado a Lica e a Mara pela oportunidade, e a você querido leitor, que dividiu comigo estas poucas linhas de quinze em quinze dias.

Tudo o que escrevi é o que realmente penso e como vivo no meu dia a dia. Seguirei assim, independente do que aconteça. Serei sempre o mesmo não importa o cargo que ocupe ou o “poder e a fama” que por ventura tenha.

Cresci no morro, morei na Favela, vivi com carência e depois com abundância, mas nunca deixei esta ou aquela condição sobrepor meu caráter. E não apenas no Facebook. A vida real é o que importa.

Seguirei sempre pensando no coletivo em detrimento do individual e na honestidade como valor inegociável.

Aprendi com o velho Álvaro e com dona Juraide a respeitar as pessoas e a nunca pegar o que não era meu. Seguirei honrando meu sobre nome. Até breve.

 

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