No capítulo 6 e 7 do Livro de Gênesis, temos a história de Noé. Gênesis, você sabe, é o primeiro Livro da Bíblia. O Início de tudo. Livro, que segundo a Tradição foi escrito por Moisés. Aliás, todos os cinco primeiros livros foram escritos por Moisés, o que chamamos de Pentateuco. Pois bem, voltando a Noé, nestes capítulos encontramos a construção da Arca. O próprio Deus, depois de ter se arrependido de ter criado o homem, resolve acabar com tudo em um Dilúvio. Veja só, olha o nível de arrependimento do Altíssimo. A raça humana havia se afastado tanto do objetivo para o qual fora criada, estava tão corrompida, com tanto mal, que Ele decide começar do zero. Não quero dizer nada, mas sei não se “Ele” não está pensando nisso de novo. Deixemos de lado isso e vamos à construção da Arca. Deus orienta Noé em todos os detalhes. A altura, o cumprimento, onde deveria ser a porta, onde ficariam as janelas. O material a ser utilizado. Quantos andares, Como deveria ser por dentro para abrigar os casais de animais. Enfim, tudo. Cada detalhe foi orientado por Deus. E assim Noé o fez. O resultado todos conhecem. Choveu 40 dias e 40 noites como Deus havia previsto. Porque Deus cumpre o que promete, e somente a família de Noé foi salva para repovoar a terra. Agora imaginemos como Noé e sua família foi zombada, achincalhada, caluniada até, enquanto construía sua Arca. Chamaram-no de louco. Fanático.
Bobo, talvez por acreditar em algo impossível de acontecer. Até ali nem havia chovido ainda. Ele não se abalou porque tinha o melhor engenheiro a lhe orientar. Ele cumpriu tudo o que Deus havia planejado e obteve sucesso mesmo contra todas as evidências. Planejamento. Eis a questão. É assim que esta nova administração tem trabalhado. Planejando cada ação. Colocamos em uma planilha todos os atos que queremos para este primeiro ano. Com data , responsável e status e a deixamos bem à nossa vista para que todos os dias lembremos o que falta para cumprir o prometido. A revitalização do Centenário. A travessia da RSC-287. A dívida exorbitante do projeto CURA, o alto valor pago de aluguéis, a volta da utilização do balneário e do Morro São João. Junte-se a isso as questôes da saúde, educação, habitação, turismo. Tudo tem que estar planejado. Pensado. Em cada detalhe. É óbvio que não conseguiremos atender tudo neste primeiro ano. É óbvio que os adversários da cidade fazem barulho nas redes quando não atendemos (em cinco meses) demandas de vários anos. Mas tal qual Noé, não paramos de trabalhar. Porque temos convicção e planejamento. Convicção de que estamos fazendo o melhor para devolver à cidade sua condição de protagonista no Vale do Caí. Planejamento para que Montenegro seja, novamente, notícia Nacional pela sua gestão e não pelo impedimento do seu mandatário maior. Planejamento que iniciou ainda na campanha quando nos reuníamos toda semana para formatar o plano de governo. Um plano de governo, “pés no chão” como dizíamos. Noé era um idoso, sem ferramentas e não tinha excell nem MS Project, mas tinha convicção e planejamento. E claro, tinha o melhor planejador. Ele obteve sucesso mesmo contra tudo e contra todos. Seus adversários, que zombavam dele, pereceram afogados no dilúvio de suas acusações. Obteremos também. Montenegro renascerá.