Era uma vez uma ditadura

Era uma vez uma ditadura que se sentia Democracia. Ela agia como ditadura, falava como ditadura, censurava como ditadura, prendia como ditadura, mas dizia que era uma democracia.

A ditadura perseguia quem não fosse da esquerda, censurava quem não tivesse as pautas da esquerda, prendia quem ousasse criticar a esquerda, mas era vendida pela grande imprensa como a mais pujante democracia.

Nesta ditadura, o partido que estava no governo e que estava no poder há mais de 20 anos tinha a cara de pau, e a habilidade, de quase quebrar o país e depois voltar dizendo que iria “salvar” a nação de um “golpe de estado”.

Todos que decidiam e comandavam este país estavam cooptados, desde os presidentes das casas legislativas até os ministros que decidiam tudo: do que era verdade ou mentira até se era crime andar de jetski. Quer dizer, eram deuses, com poder supremo de decidir o que o cidadão podia ou não dizer. Mas, ora bolas, vivíamos numa democracia. Você pode dizer tudo, pode criticar tudo, pode fazer tudo. Desde que seja de esquerda. É assim nessa democracia.

Porque se você ousar ser de direita, estará correndo o risco de ser banido, ser cancelado, ser perseguido, ser preso e até morrer em alguma cadeia escura e fedorenta da capital deste incrível país democrático.

Nesta ditadura, o presidente falava abertamente que precisava censurar os meios de comunicação que não se aliassem às pautas esquerdistas e era aplaudido pela claque midiática oficial, que, regada a milhões em patrocínios, mostrava a pata e pedia mais ração a seu dono.

Nesta “democracia”, parlamentares de direita são censurados e perseguidos em seus discursos e opiniões até presos e obrigados a usar tornozeleira eletrônica, para não criticar o sistema e quem manda.

Nesta “democracia”até juízes que atuaram na lava jato e despacharam contra o maior corrupto que se tem notícia, estão sendo perseguidos.

Nesta ditadura, opinião virou discurso de ódio. Liberdade de expressão só se concordar comigo e o congresso nacional virou filial do partido oficial, apenas corroborando o que a ditadura, que se sente democracia, quer.

Nesta democracia, o maior corrupto que fora encarcerado, depois de 4 anos é solto para voltar a presidência e ser absolvido porque seu CEP estava errado e você sabe: numa democracia o mais importante é o seu endereço, não o fato. O que menos importa é a propina. Isso é muito democrático.

Isso depois de 1258 recursos e após a corte maior ter mudado o entendimento sobre o que ela mesma tinha entendido. Entendeu? Nem eu.

Nesta “democracia” a esquerda acusava os adversários de fazer o que ela mesmo fazia, ou seja, criar fatos mentirosos para controlar e combater a verdade, perseguir jornalistas que pensassem diferentes e até censurar perfis contrários ao regime. Liberdade de expressão é um perigo se você for de direita. Se for de esquerda tudo bem, pode inclusive jogar futebol com a cabeça do presidente ou fazer apologia a sua morte. Ou invadir e quebrar tudo como faz o MST.

Tudo para “salvar” a democracia no País, mesmo que para isso precise perseguir e calar adversários e críticos. Ué, mas isso não é característica das ditaduras? Ah, é. Mas é uma ditadura que acorda todos os dias se dizendo democracia. Então eu acredito. Como acredito em Papai Noel.

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