Caim, o medíocre

No capitulo 4 de Gênesis está a história de Caim e Abel. Os dois primeiros filhos de Adão e Eva e que viviam com eles no paraíso. Moravam no melhor lugar do mundo. Não tinham carnê para pagar. Nem IPVA. Não se irritavam com a empresa de Internet, tampouco com a de telefonia, muito menos com TV por assinatura. Não tinham que conversar com robôs de atendimento quando precisavam reclamar dos serviços.

A Bíblia relata que, por ciúmes, Caim chama seu irmão para irem ao campo e o mata com um golpe na cabeça. Torna-se, assim, o primeiro assassino da história da humanidade. O primeiro crime de que se tem registro foi motivado pelo ciúme de Caim por seu irmão, porque Deus se agradara mais da oferta de Abel.

Agora, pensa bem. Viviam no paraíso. Literalmente. Era melhor que morar nas ilhas Maldivas. Nem roupa usavam, já que eram tão inocentes quanto minha neta, a Bella, de apenas 6 meses.

Mas nem tão inocente assim, pois Caim, por ser medíocre e ciumento, não gostou de o Criador ter elogiado o sacrifício de seu irmão mais do que o dele e assassinou o parente. Tornou-se errante no recém-criado mundo e Jeová ainda lhe colocou uma marca para que ninguém lhe fizesse mal e todos soubessem que era Caim, o ciumento medíocre, ao passar ao longe.

Se a moda pega por aqui, por essas bandas de Ibiá, iria faltar criatividade ao Senhor para marcar os ciumentos.

O ser humano, ao mesmo tempo em que evolui em conhecimento e tecnologia, regride espiritualmente em empatia com o próximo. Basta o sujeito colocar um negócio que faça sucesso e logo alguém abre outro igualzinho, senão ao lado, na mesma rua. Ô povinho ciumento estes humanos. Deve ser herança do antepassado Caim.

Nesses três anos de Administração, temos enfrentado problemas históricos e estamos conseguindo devolver a autoestima aos montenegrinos. Dá gosto ver as pessoas usufruindo o Parque Centenário que, precisamos dizer, estava abandonado. Deu orgulho assistir ao espetáculo Sonho Encantado de Natal, com o centro recebendo número recorde de pessoas, encantadas com algo que só viam nas cidades da Serra.

Ao andar pela cidade e conversar com os moradores, podemos ver, estampada em seus rostos, a satisfação de estarmos devolvendo o orgulho de ser montenegrino.
E isso causa ciúmes aos medíocres. Ainda falta muito para que possamos colocar novamente Montenegro entre os melhores municípios do Brasil, mas seguimos avançando e deixando os medíocres ciumentos, com mais raiva do nosso sucesso.
Feliz 2024 a todos vocês, queridos leitores.

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