Tive dois colegas de profissão que só reclamavam. Nada estava bom para eles. Se a empresa não melhorava as condições de trabalho, reclamavam. Se o fazia, reclamavam também. Alterava-se o plano de cargos e salários reclamavam da forma. Mudava-se a forma, reclamavam do critério, Mudava o critério, reclamavam do percentual. Melhorava o percentual, reclamavam que nem todos ganharam. Se todos ganhavam, reclamavam que era injusto. Quer dizer, nada, nunca, agradava aos dois. Por esta característica foram apelidados de “Apocalipse e Holocausto”. Eram o quadro do pessimismo. Falar com eles dava vontade de cometer suicídio cortando os pulsos com bolacha Maria. Por isso, os colegas fugiam deles. Nada fazia, com que saísse de suas bocas, palavras de incentivo ou elogios. Era só reclamação e coisas negativas. Não preciso dizer que perderam credibilidade. Ninguém mais dava ouvidos ao que diziam. Ninguém queria suas companhias. A critica sempre é bem vinda. Muitas vezes, uma critica, impede que algo errado seja concluído, ou que algum projeto seja mal feito. Na administração pública principalmente, pois tratamos com recursos de impostos. Mas só criticar ou achar que está tudo sempre errado, deixa em dúvida a credibilidade de quem está criticando. Enxergar sempre má fé ou interesse escuso nas ações de governo, diz mais sobre si próprios, do que sobre o objetivo da crítica. Há um provérbio que diz : “A boca fala do que seu coração está cheio”. Quem acha que todos são corruptos, sem prova ou fato para tal, está medindo os outros pela sua régua. Muitas vezes é ele, quem quer ser corrompido para se beneficiar do que diz combater. Quase sempre há interesses individuais. Queria cargo, Perdeu cargo, outro queria cargo para o parente. Resumindo, acaba em cargos. Talvez beneficiar algum amigo em algum processo.
Outros têm problemas pessoais ou partidários com alguém do governo e não perdoa o prefeito pela nomeação. Não há preocupação com o problema, mas em lucrar em cima da dificuldade. O buraco, a lâmpada queimada e o esgoto entupido existem e têm que ser mostrado mesmo. Agora, é preciso ter boa vontade para entender que se tudo estivesse resolvido em 5 meses, Zanatta poderia candidatar-se à presidência da República. Critique-se. Mas elogie também quando se consegue mais de 80 mil em doações de máquinas e equipamentos para realizar a limpeza da cidade. Além da economia para o antigo contrato de limpeza (que não vimos estes mesmos criticarem), a rapidez para um processo que levaria 3 meses até comprar todos equipamentos. Elogie-se a economia de mais de 100 mil reais na coleta de lixo. Fale-se da obra da ponte de acesso ao balneário que estava parada vários anos. Fale-se da qualidade dos serviços nas estradas que estão recebendo manutenção. Tenha boa vontade em reconhecer, que receber imóveis do Estado, em troca de dívida que jamais seria paga, é um baita negócio para o município. Reconheça a boa articulação do governo para incluir imóveis valorizados e que permitirão economizar muito em alugueis. Portanto, como vemos, não somos contra críticas. E sabemos ouvir quando vem de alguém com credibilidade. Quando parte de personagens como meus ex-colegas “Apocalipse e Holocausto”, serve de combustível para seguirmos o planejado, pois com certeza estamos no caminho certo.