A liturgia do Natal é, toda ela, um hino ao amor de Deus. Canta a iniciativa desse Deus que, por amor, se vestiu da nossa humanidade e estabeleceu a sua tenda entre nós. Em Jesus, o menino nascido em Belém, Deus veio ter conosco e falou-nos, com palavras e gestos humanos, para nos oferecer a Vida plena e para nos elevar à dignidade de filhos de Deus.
O Evangelho (Jo 1, 1-18) apresenta a Palavra viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho, Palavra viva de Deus, é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
A transformação da “Palavra” em “carne”, em “menino” do presépio de Belém, é a espantosa aventura de um Deus que ama até o inimaginável e que, por amor, aceita revestir-Se da nossa fragilidade, a fim de nos dar Vida em plenitude. Deus desceu até nós e revestiu-se da nossa fragilidade para ficar ao nosso lado: neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites. E essa adoração deve depois expressar-se em louvor e ação de graças. Que o dia de Natal seja o dia por excelência de agradecermos a Deus o seu amor.
Acolher a “Palavra” é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”. O presépio que hoje contemplamos é apenas um quadro bonito e terno, ou uma interpelação a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do Homem Novo?
Hoje, como ontem, a “Palavra” continua a confrontar-se com os sistemas geradores de morte e a procurar eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade da pessoa. Sensíveis à “Palavra”, embarcados na mesma aventura de Jesus – a “Palavra” viva de Deus – como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida da pessoa? Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?
Jesus é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? Quais são essas “palavras” que às vezes nos seduzem e nos afastam da “Palavra” eterna de Deus que ecoa no Evangelho que Jesus veio propor?
Desejamos a todos um verdadeiro Natal cristão. Que Jesus seja o centro e o amor sempre vença!
Pe. Diego Knecht
PROGRAMAÇÃO
22.12.2023 – Sexta-feira
18h30 –Missa na Catedral
23.12.2023 – Sábado
15h30 – Missa de Natal na Com. Espírito Santo
15h30 – Missa de Natal na Com. Rosário
16h – Missa de Natal na Com. Pinheiros
17h – Missa na Catedral (4° Dom Advento)
17h30 – Missa de Natal na Com. Aparecida
19h – Missa de Natal na Com. Santos Reis
19h – Missa de Natal na Com. Santo Antônio
19h – Missa de Natal na Com. Imaculado Coração de Maria
24.12.2023– Domingo
7h – Missa na Catedral (4° Dom Advento)
9h – Missa na Catedral (4° Dom Advento)*
10h – Missa de Natal na Com. Perpétuo Socorro
18h – Missa de Vigília de Natal na Catedral
19h – Missa de Natal na Com. São José do Maratá
25.12.2023 – Segunda-feira– Natal
7h – Missa de Natal na Catedral
8h30 – Missa de Natal na Com. Santo Alberto Magno
8h30 – Missa de Natal na Com. Bom Pastor
9h – Missa de Natal na Catedral*
10h – Missa de Natal na Com. Navegantes
10h – Missa de Natal na Com. Graças
18h – Missa de Natal na Catedral
26.12.2023 – Terça-feira
18h30 – Missa na Catedral com benção da Saúde
27.12.2023 – Quarta-feira
18h30 – Missa na Catedral
28.12.2023 – Quinta-feira
18h30 – Missa na Catedral
** com transmissão AO VIVO via Facebook da paróquia, pela rádio América Am 1270 e YOUTUBE – Catedral São João Batista – Montenegro/RS.