No evangelho deste 5º domingo do tempo comum (Lc 5, 1-11), Jesus está cercado por uma multidão entusiasmada. Mais afastados, pescadores lavam suas redes, indiferentes, ao que parece, à presença e às palavras de Jesus. Estes são, no entanto, os homens que Jesus chama e escolhe. Começa pedindo-lhes um pequeno favor: apertado no meio da multidão, estará mais a vontade a bordo de seu barco, para falar a todas as pessoas. Os pescadores de peixes se tornarão pescadores de homens. Enquanto esperam, serão atores de um sinal espetacular, verdadeira proeza no ofício que estão para deixar. Primeiro, são convidados a seguirem rumo às “águas mais profundas”, a deixarem a multidão para buscar horizontes novos. Temos, assim, a pesca milagrosa. Chegam ao cume da sua profissão. Impossível ir mais longe: as redes se rompiam e os barcos ameaçavam afundar-se. Pois, terão de realizar uma pesca em águas profundas, para além da sua pesca habitual. Mais que mudar de profissão será entrar numa nova humanidade.
Passar do medo à fé, da tristeza das pescas inúteis à alegria da esperança, diz respeito a nós todos, mas isto nunca é feito de uma vez por todas. É algo a se refazer todos os dias. Para isso, basta nos abrirmos para acolher o pão cotidiano que nos é dado. Só que abrir-se ao dom de Deus não é assim tão fácil! E esta, sem dúvida, é uma das razões pelas quais muitos dos nossos contemporâneos abandonam a fé: vivemos de fato uma época em que não se tem segurança de nada. E isto não facilita em nada passar do medo à fé. Fundar a própria vida numa mensagem que nos foi dada há dois mil anos atrás, ligar-nos a um Cristo que nunca vimos exige atravessar muitas aparências. Estes que deixam a Igreja, em sua maior parte, pertencem a um cristianismo sociológico que foi herdado das suas famílias, do seu meio, das suas tradições. Mas a fé supõe o encontro espiritual do Cristo, numa evidência da sua presença atual. O único milagre permanente que pode nos convidar à fé é a fé de todos os que ainda hoje aderem ao Cristo, há tanto tempo já fora das nossas vistas. A fé é inexplicável. O Livro que as primeiras testemunhas nos legaram não é suficiente. Mas, visível a todos, temos o seu corpo que é a Igreja, nós todos reunidos. Como escreve Pedro em sua primeira carta (1,8), amamos o Cristo apesar de não tê-lo visto, cremos nele, embora sem vê-lo. Fala assim aquele que foi o primeiro pescador de homens.
Pe. Diego Knecht –pároco
PROGRAMAÇÃO DA PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA
08.02.2019 – Sexta-feira
18h30 – Missa no Salão Paroquial
09.02.2019- Sábado
15h30 – Missa na Comunidade Espírito Santo
17h- Missa no Salão Paroquial
17h30- Missa na Comunidade Na. Sra. Aparecida
19h- Missa na Comunidade Santo Alberto Magno
19h- Missa na Comunidade São José do Maratá
10.02.2019- Domingo
Vigília e Reunião preparatória do 79º Cenáculo de Maria- São Vendelino
07h- Missa no Salão Paroquial
08h30 – Missa na Comunidade Santos Reis
09h- Missa no Salão Paroquial c/ Batizados
10h- Missa na Comunidade Na. Sra. Perpétuo Socorro
19h- Missa no Salão Paroquial
12.02.2019 –Terça-feira
18h30 – Missa no Salão Paroquial com Benção da Saúde
13.02.2019- Quarta-feira
18h30 – Missa no Salão Paroquial
19h30 – Benção do Santíssimo no Salão Paroquial
20h- Encontro de Oração na Catedral
14.02.2019– Quinta-feira
18h30- Missa no Salão Paroquial