Neste final de semana que celebramos a festa do batismo de Jesus, surgem várias indagações. Qual o sentido do batismo? Como vivemos nosso batismo? Por que somos batizados tão cedo? Ainda crianças? A liturgia deste final de semana nos ajuda a refletir sobre o batismo. No Evangelho de Lucas (3,15-16.21-22), João Batista prega a conversão dos pecados como meio para se receber o reino de Deus que está próximo através do batismo nas águas do rio Jordão. Jesus também faz esta experiência como todo judeu. Uma vez que para os judeus o batismo era um rito penitencial. Nota-se isto, pois o povo aproximava-se de João Batista confessando os pecados. Contudo Jesus recebe muito mais que um batismo de penitência. Ele recebe a manifestação do Pai e do Espírito Santo. Jesus é anunciado como o “filho amado” e sobre ele desce o Espírito Santo que lhe investe nas missões de profeta, sacerdote e rei. Profeta como anúncio da mensagem da salvação. Sacerdote, pois é o único sacrifício agradável a Deus e rei, visto como o Messias esperado como salvador.
Nos primórdios da Igreja, o batismo era administrado a pessoas adultas, que podiam compreender e viver o que faziam. Era precedido de um longo e intenso tempo de preparação, chamado catecumenato. E celebrado com a participação ativa de toda a comunidade, especialmente na noite da Páscoa. A espiritualidade do batismo plasmava toda a vida da Igreja, adentrando na família de Deus onde a comunidade toda acolhia com fé o novo irmão na fé. Neste tempo o batismo não era sentido como um ato, mas sim como um estado. Era a iniciação consciente do candidato a vida cristã. Contudo em nossos tempos as coisas mudaram. E o batismo é conferido a crianças. Num rito onde a criança é incorporada na comunidade cristã, contada como filha de Deus. Entretanto é na fé dos pais, dos padrinhos e da comunidade que se administra este sacramento hoje em dia. Assim acreditamos na fé dos pais que vem pedir o sacramento do batismo aos seus filhos na firme esperança de que vivam realmente este sacramento e sejam testemunhas aos recém-nascidos. Precisamos aumentar a compreensão do Batismo nas famílias e uma consequentemente participação ativa na vida comunitária.
Assim sendo o batismo não deve mais se apresentar apenas como um rito, mas voltar-se a aquilo que é no Novo Testamento, como a condição de vida do cristão, seu ambiente vital, seu nascimento que deve servir de modelo para seu crescimento. É a porta de entrada para os demais sacramentos. Possamos com esta festa reavivar e fortalecer em nós o dom do nosso batismo.
Pe. Diego Knecht
PROGRAMAÇÃO
10.01.2025 – Sexta-feira
18h30 – Missa na Catedral
11.01.2025 – Sábado
15h30 – Missa na Com. Espírito Santo
17h – Missa na Catedral
17h30 – Missa na Com. Nª Sra. Aparecida
19h – Missa na Com.São José do Maratá
19h – Missa na Com. Santo Alberto Magno
12.01.2025 – Domingo
07h- Missa na Catedral
08h30 – Missa na Com. Santos Reis
09h – Missa na Catedral**
10h – Missa na Com. Nª Sra. do Perpetuo Socorro
18h –Missa na Catedral
13.01.2025 – Segunda-feira
20h – Terço na Com. Nª Sra. das Graças **
20h – Grupo de Oração na Com. Santo Antônio
14.01.2025 – Terça-feira
18h30–Catedral com benção da saúde
15.01.2025 – Quarta-feira
18h30 – Catedral
16.01.2025– Quinta-feira
18h30 –Missa na Catedral