XXVI Domingo do Tempo Comum – Ano A – Os dois filhos diferentes

No domingo passado, refletimos sobre a necessidade de praticar a religião fazendo o bem por amor a Deus, gratuitamente, sem pensar que o Senhor está tomando nota de nossos atos virtuosos como se fosse um comerciante que nos cobra conforme os produtos que queremos levar para a casa ou nos pagar conforme as horas trabalhadas. Concluímos, portanto, que devemos fazer o bem aos irmãos não para sermos compensados pelo número de atos praticados, mas, como nossas mães: por amor desinteressado a Deus.
Hoje somos convidados a tirar lições para nós, meditando sobre o que acontecia aos judeus exilados na Babilônia estes, adeptos da “religião da recompensa”, julgavam que Deus premiava com bens terrenos a quem praticava o bem e castigava os que faziam o mal. Sendo assim, aqueles judeus exilados na Babilônia, achando-se justos, procuravam achar quem poderia ter sido o culpado da desgraça de terem sido exilados, vivendo como escravos na Babilônia. Certamente – julgavam – só poderiam ter sido os antepassados, que tinham pecado e agora Deus os castigava por causa dos pecados deles. Nada mais errado. Em nosso meio, às vezes escutamos pessoas que, não querendo mudar suas vidas erradas, autossugestionam-se de que não adianta lutar contra seus defeitos porque estão pagando pela culpa de seus antepassados. Na verdade, cada um de nós é responsável por suas próprias ações. Ninguém pode ficar sofrendo descontando os pecados dos outros.
A mensagem do Evangelho tem muita atualidade, pois muitos de nós julgamos participar do Reino de Deus, anunciado por Jesus, se formos fiéis ao tomarmos parte dos ritos que se passam dentro de nossas igrejas quando o que Nosso Senhor deseja é que, além disso, amemos nossos irmãos dentro do templo e fora dele. Nosso Senhor figura essa realidade com uma parábola, tão a seu gosto. Um pai tinha dois filhos: a um, ele convidou para trabalhar em sua vinha e ele prometeu que iria, mas não foi; fez o mesmo convite ao outro filho e ele respondeu que não estava com vontade de ir, mas, depois, arrependeu-se e foi. Jesus perguntou, então, aos príncipes dos sacerdotes que tinham vindo procurá-lo qual dos dois tinha feito a vontade do pai. Eles responderam: o segundo. O Mestre, então, concluiu: eles que esperavam todos os dias no templo, participando dos rituais dos sacrifícios, não se tinham convertido com as pregações de São João Batista, enquanto que os pecadores públicos e, que nem apareciam no templo, tinham acreditado nele e se tinham convertido. Portanto, em nossos dias, celebrar a Santa Missa, rezar o terço do Rosário de nossa Senhora, ser fiel as orações das horas e outras novenas e orações, por mais lindas que achamos, de nada adiantará se não cumprirmos o mandamento de amor aos irmãos, principalmente com nossos familiares!
Sugestão de reflexão: Estou convicto de que não devo cair na tentação de atribuir meus erros aos meus antepassados? Compreendo, que o caminho da humildade e do serviço, escolhido por Jesus, é que me dará a verdadeira felicidade? Não devo me esquecer de que ritos na igreja sem a caridade aos irmãos de nada valem!
Pe. Luciano Royer
Horário das Missas na Matriz: Sábado 19h | Domingo 08h30 e 19h | Quarta-Feira 19h
Missas Sábado 26/09/2020
16h30 Assentamento
19h Com. São Pedro e São Paulo (Matriz)
Missas Domingo 27/09/2020
08h30 e também às 19h Com. São Pedro e São Paulo (Matriz)
10h Aeroclube e também na Comunidade dos Trilhos às 10h
As missas da Matriz são transmitidas pelo Facebook no Sábado e Quarta-feira 19h
No dia 04/10/2020 – será oferecido um galeto, somente para levar para casa, ao custo de R$ 20,00.
Adquira junto à diretoria, festeiros e/ou secretaria paroquial.

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