Houve um tempo que os senhores párocos e as religiosas nos convidavam a rezar pelas vocações, para que o Senhor suscitasse mais padres e freiras a fim de trabalhar em sua messe. Hoje em dia é claro que se pode e deve pedir a Deus que suscite mais sacerdotes e religiosas que tanto trabalham junto ao povo, mas ampliou-se o objetivo de nossas orações.
A todo o Povo de Deus foi confiada por Ele uma missão no mundo. Solteiros, casados ou viúvos, trabalhando em casa ou fora dela, com saúde ou sem saúde, todos temos uma missão a cumprir: servir aos nossos irmãos, quer material ou espiritualmente. Jesus nos envia em missão, que é libertar as pessoas da prisão de seus males, físicos ou morais. Ele nos manda anunciar que o Reino de Deus está perto. Mas, como faremos isso se temos os compromissos em nossa própria casa e em nosso trabalho? Em primeiro lugar, devemos rezar para que o Dono da Messe nos ajude a trabalhar nela. Depois, anunciaremos que o Reino de Deus, ou o Reino do Amor, está próximo por nosso comportamento. Um exemplo vale por muitas palavras, não é mesmo?
Finalmente, deveremos trabalhar sem esperar recompensa, gratuitamente. Mas, há uma coisa que devemos entregar a Deus nem sempre veremos os resultados do nosso trabalho, apostolado. Importa fazer da melhor maneira aquilo que Ele nos manda, pois, da mesma maneira que podemos encontrar receptividade pelo trabalho dos outros, depois de nós outros irmãos colheram o que plantamos.
Sugestão de reflexão: em vez de condenar os que erram, rezo por eles? Faço o que me é possível para ajudá-los a se converter por meu exemplo? Desempenho a missão que Deus me deu, sem esperar recompensa?
Esta obra evangelizadora, para ser autêntica, não deve visar lucro – “vocês receberam a graça, deem também de graça”!
Pe. Luciano Royer