A Liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum, pode à primeira vista ser um tanto assustadora. Ela tem seu centro no fim dos tempos, na Parusia, ou seja, a segunda vinda de Cristo e o julgamento do mundo. É importante notar que estamos chegando ao fim do ano litúrgico e textos assim são comuns na liturgia. Entretanto não pretendo me deter nessas particularidades da liturgia, mas naquilo que o texto pode nos fazer rezar e refletir.
Quando pensamos no fim uma das primeiras coisas que nos vem a mente é a morte, o fim comum a todos e a nossa única certeza enquanto seres humanos. Para muitos uma tristeza, pois significa o fim da vida nesse mundo, para poucos uma alegria, pois significa o início da vida plena, junto ao Pai que está nos céus. Cristo no Evangelho deste fim de semana nos alerta sobre os sinais que indicarão o fim dos tempos, o caminho que a história fará até que ele próprio venha uma segunda vez. “Quando ouvires falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, …
Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas”, Cristo também alerta aos que o seguem: “Antes, porém, que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; … por causa do meu nome. Está será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé.”
É sabido a todos que há muito a humanidade sofre com guerras, pestes e fome, terremotos e desastres, portanto não cabe a nós tentar adivinhar quando será o fim dos tempos, estas coisas aconteceram, acontecem e acontecerão até o momento em que Cristo voltar, pois fazem parte da história, é em meio a tribulação que nossa fé é posta a prova, na dificuldade e nos momentos de sofrimento. Aos que tem verdadeira fé no Cristo, isto é, que estariam dispostos ao martírio em nome desta fé, ele reserva a salvação e a sua própria proteção na tribulação, pois quem Nele crê nada teme. A fé nesse sentido nos leva a compreender que Cristo não nos promete a vida nesta terra, mas a vida plena, ou seja, se pela fé perdermos nossa vida, ele nos dará a vida plena: “é permanecendo firmes que ireis ganhar a vida.” Os cristãos são chamados a uma radicalidade na fé em vista da santidade. Radicalidade que se assemelha a do próprio Jesus, que deu sua vida na cruz pela Igreja, e pede o mesmo de cada Cristão, dar a vida pelo que acreditamos.
A fé nos deve ser muito cara, e preciosa, nela encontra-se o grande sentido de nossas vidas, a busca pela santidade que se dá em nosso cotidiano, em nossa ação ativa e constante em vista do bem comum. Não nos cabe saber quando chegará o momento de pôr a fé a prova, mas é importante que estejamos atentos aos sinais dos tempos, pois neles vamos forjando nossa fé, para que quando chegue a hora estejamos prontos para lutar por ela e em seu favor. Que o Deus da bondade nos auxilie na nossa busca quotidiana pela santidade e dê-nos a graça de nas tribulações fortalecer nossa fé, a fim de que sejamos capazes de nos entregar por ela.
André Diel Corrêa, Seminarista.
PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL
11/nov – Sex: 18h30Santa Missa na Com. Menino Jesus de Praga
19h30 Pastoral Carcerária no semi aberto.
12/nov – Sáb:08h30 Reunião dos Ministros da Eucaristia.
15h30 Missa na comunidade Nossa Senhora Aparecida (Assentamento)
17h Missa na comunidade Com. Nossa Senhora Aparecida (Muda Boi)
19h Missa na comunidade São Pedro e São Paulocom batizados (Matriz).
13nov – Dom: 08h30 Missa na comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz).
10h Missa na comunidade Santo Antônio (Aeroclube)
19h Missa na comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz).
15/nov– Ter: FERIADO. Não haverá Missa na Tanac e atendimento na secretaria.
16/nov – Qua:19h Missana comunidade São Pedro e São Paulo(Matriz), com benção da saúde
20h Ensaio de música aberto para todos na comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz).
17/nov – Qui: 19h30 Grupo de Oração na comunidade Santo Antônio (Aeroclube).