Queridos irmãos e irmãs, partindo do evangelho do próximo Domingo (Lc12,13-21), compartilho um trecho da Carta Encíclica Fratelli Tutti do Papa Francisco sobre a fraternidade e a amizade social: “O mundo existe para todos, porque todos nós, seres humanos, nascemos nesta terra com a mesma dignidade. As diferenças de cor, religião, capacidade, local de nascimento, lugar de residência e muitas outras não podem antepor-se nem ser usadas para justificar privilégios de alguns em detrimento dos direitos de todos. Por conseguinte, como comunidade, temos o dever de garantir que cada pessoa viva com dignidade e disponha de adequadas oportunidades para o seu desenvolvimento integral.
Nos primeiros séculos da fé cristã, vários sábios desenvolveram um sentido universal na sua reflexão sobre o destino comum dos bens criados. Isto levou a pensar que, se alguém não tem o necessário para viver com dignidade, é porque outrem se está a apropriar do que lhe é devido. São João Crisóstomo resume isso, dizendo que, “não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubar e tirar-lhes a vida; não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos”. E São Gregório Magno di-lo assim: “Quando damos aos indigentes o que lhes é necessário, não oferecemos o que é nosso; limitamo-nos a restituir o que lhes pertence”.
Faço minhas e volto a propor a todos algumas palavras de São João Paulo II, cuja veemência talvez tenha passado despercebida: “Deus deu a terra a todo gênero humano, para que ela sustente todos os seus membros, sem excluir nem privilegiar ninguém”. Nesta linha, lembro que “a tradição cristã nunca reconheceu como absoluto ou intocável o direito à propriedade privada, e salientou a função social de qualquer forma de propriedade privada”. O princípio do uso comum dos bens criados para todos é o “primeiro princípio de toda a ordem ético-social”, é um direito natural, primordial e prioritário.
Todos os outros direitos sobre os bens necessários para a realização integral das pessoas, quaisquer que sejam eles incluindo o da propriedade privada, “não devem – como afirmava São Paulo VI – impedir, mas, pelo contrário, facilitar a sua realização”. O direito à propriedade privada só pode ser considerado como um direito natural secundário e derivado do princípio do destino universal dos bens criados, e isto tem consequências muito concretas que se devem refletir no funcionamento da sociedade. Mas acontece muitas vezes que os direitos secundários se sobrepõem aos prioritários e primordiais, deixando-os sem relevância prática”.
Papa Francisco
PROGRAMAÇÃO PAROQUIAL
29/jul – Sex:16h Missa na Casa de Amparo Mão de Deus.
19h Preparação para o batismo na comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz).
19h30 Pastoral Carcerária no semi aberto
30/jul– Sáb: 09h Formação paroquial sobre o dízimo na Matriz São Pedro e São Paulo.
19h Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
31/jul– Dom: 08h30 Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
19hMissa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
02/ago– Ter: 08h Atendimento da Cáritas Paroquial
12h15 Missa na Comunidade Sagrado Coração de Jesus (Tanac)
03/ago – Qua:19h Missa na Comunidade São Pedro e São Paulo (Matriz)
20h Reunião da pastoral do batismo.
04/ago – Qui: 18h30 Missa na Comunidade Sagrado Coração de Jesus (Tanac)