O ápice do amor

Iniciamos como Igreja a celebração do centro da fé cristã, isto é, o Tríduo Pascal. Um grande momento no qual contemplamos e rezamos o ato supremo de amor à humanidade na pessoa de Jesus Cristo.
Gestos, símbolos e ritos nos conduzem nestes dias. A simbologia da Igreja cristã é riquíssima, levando-nos pelo visível a mergulhar no profundo e insondável mistério de amor de Deus, o qual se faz entrega total pela salvação do mundo. O lava-pés e a adoração da cruz nos conduzem a algo muito mais intenso do que aquilo que simplesmente enxergamos.
Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus assume a condição de servo do povo. Se rebaixa, humilha e mostra que a atitude cristã máxima é o serviço aos irmãos. Na morte na cruz, a qual adoramos na sexta-feira, contemplamos o grande poder de Deus, tão confundido e mal interpretado e até mesmo motivo de crise de fé para muitas pessoas. O poder de Deus não se mostra em atitudes de imposição e domínio, mas na entrega total na cruz, como sinal de um amor pleno, total e incondicional. São João nos dirá no cap. 13 que “tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”.
Contemplar o poder de Deus é adorar a Cruz. Ela, que era símbolo de maldição e castigo, torna-se agora sinal de vida para os que a aceitarem, como ápice do amor divino. O crucificado era maldito, portanto, Jesus, Aquele que passou pelo mundo fazendo o bem é morto como amaldiçoado e abandonado por Deus. O poder humano quer mostrar, ao matar o Senhor da Vida, que tem o domínio e o poder sobre todas as situações. Contudo, o fracasso aparente do homem de Nazaré ganha novo sentido a partir da ressurreição.
Com esses sinais, celebramos a Páscoa. O ápice do amor de Deus se concretiza definitivamente, como culminância de uma vida feita doação. Aquele que em toda sua vida viveu para o povo derrama seu sangue em sinal do amor definitivo, o qual jamais se acabará. Viver a Páscoa é assumir esse amor, condição de vida plena e feliz aos homens, pois o grande inimigo, a morte, que questiona o sentido da existência humana, é abatido de forma inapelável, tornando a vida humana um processo que nos conduz, com e por Cristo, à eternidade feliz.
Abençoada Páscoa para nosso povo. Alegrai-vos! O amor vive para sempre!!

Pe. Ricardo Nienov – Pároco

PROGRAMAÇÃO:
29/03 – 20h – missa da ceia do Senhor – Timbaúva e Germano Henke
30/03 – 15h – celebração da paixão do Senhor – Timbaúva e Germano Henke
20h – procissão do Senhor Morto – saindo defronte à Delegacia de Polícia na Via 2 em direção à igreja. Trazer velas
31/03 – 20h – vigília pascal na Timbaúva e na Germano Henke – trazer velas
01/04 – 8h30 – missa de Páscoa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
8h30 – missa de Páscoa na comunidade N. Sra. Aparecida – Muda Boi
10h – missa na comunidade São Pedro – Potreiro Grande
10h – missa na comunidade Santo Antônio – Aeroclube
10h – celebração na comunidade Menino Jesus de Praga – Trilhos
19h – missa de Páscoa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
02/04 – 18h30 – preparação da liturgia para o fim de semana
03/04 – 14h30 – reunião da pastoral da saúde
15h – encontro das zeladoras de capelinhas
19h – missa na comunidade Sagrado Coração de Jesus – Tanac
19h30 – estudo bíblico – Pe. Luciano Motti
04/04 – 19h30 – missa de Páscoa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva

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