Jesus continua seu caminho rumo a Jerusalém. É um caminhar muito mais catequético que geográfico, no qual vai formando seus discípulos na dinâmica do Reino. Uma multidão caminha com o Senhor, já o conhece, ou ao menos se deixou impactar pelos sinais e os milagres operados pelo mestre.
Neste domingo, a liturgia nos colocará diante de uma situação que é muito semelhante aos nossos dias. Se há um bom grupo que está no caminho do Senhor, há muitos que estão à margem do mesmo e esperam por uma oportunidade para fazer seu encontro com Jesus. Há uma sede interior que os leva a buscar a vida plena, que não é possível ser encontrada pelas leis, regras e ideologias defendidas pela sociedade terrena. Assim também em nossos dias, há muitos a espera de alguém que aponte os caminhos para Deus, afim de encontrar plenitude para suas vidas.
O cego à beira do caminho é reflexo de uma sociedade excludente. Sabe-se que o doente era excluído do convívio social e religioso, por isso a dor que sente é muito maior pelo abandono do que pela incapacidade física. A dor da alma supera a dor física, logo, o sentimento da pessoa que vive tal situação é de inutilidade e desamor. Porém, o mendigo cego tem uma fé profunda, a qual faz reconhecer que Jesus é aquele que pode lhe devolver a dignidade como filho de Deus.
“Mestre, que eu veja”. Este é o pedido que este homem dirige a Jesus. Quer enxergar muito mais que com os olhos do corpo, ele quer restituir a capacidade de perceber a divindade em Jesus, o Messias que veio para salvar a humanidade. Interessante notar que o cego vê pela fé o que os homens de “boa visão” não conseguem enxergar. Ele reconhece a partir da fé o que a multidão que recebe milagres e sinais não é capaz de notar.
Por isso, Jesus lhe confirma e devolve a alegria ao afirmar: “vai, tua fé te salvou”. Pela atitude do crer que é possível redescobrir a presença de Deus em nossas vidas, sobretudo, reconhecer a pessoa de Jesus Cristo como Messias e Salvador. Não basta vermos sinais e gestos “miraculosos” com os olhos do corpo, caso não venham acompanhados pelo dom da fé. Só por este caminho que realmente percebemos o amor e o cuidado de Deus em nosso caminhar.
Senhor abra nossos olhos da fé para reconhecermos e crermos em Jesus Cristo, teu Filho, nosso único salvador.
Pe. Ricardo Nienov – Pároco
PROGRAMAÇÃO:
25/10 – 19h – missa na associação do bairro Municipal
19h30min – Missa no bairro Estação
26/10 – 15h – Assembleia diocesana de pastoral em Bom Princípio
16h – Celebração na Casa de Amparo Mão de Deus
20h – Terço dos homens na igreja São Pedro e São Paulo
27/10 – 8h – Ensaio de cantos com o prof. Adriano
17h – Missa na comunidade São Pedro – Potreiro Grande
18h – Missa na comunidade N. Sra. Aparecida – Assentamento
19h – Missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
20h – Casamento de Sérgio e Marina na Igreja Sagrado Coração de Jesus – Tanac
28/10 – 8h30min – Missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
10h – Missa na comunidade Menino Jesus de Praga – Trilhos
10h – Missa na comunidade Santo Antônio – Aeroclube
19h – Missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
29/10 – 18h30min – Preparação da liturgia do fim de semana
30/10 – 19h – Missa na comunidade Sagrado Coração de Jesus – Tanac
31/10 – 19h30min – Missa na comunidade São Pedro e São Paulo – Timbaúva
ATENÇÃO: a partir do dia 3 de novembro, sábado, todos os horários da comunidade são Pedro e são Paulo serão às 19h30: quarta, sábado e domingo.