IX Domingo do Tempo Comum Santíssima Trindade – Comunhão de Amor

O infinito amor de Deus se mostra no presente que ele entrega à humanidade: seu Filho único, vindo ao mundo para que todos tenham vida. Deus deseja alcançar e salvar a todos com seu amor. É esse amor que celebramos hoje, amor que é a comunhão das três pessoas divinas. Celebrar a Trindade é celebrar o infinito amor de Deus que cria, salva e anima. De um Deus que nunca deixará de manifestar seu interesse, carinho e amor pela humanidade.
O Filho enviado, que se faz um de nós, é o presente mais belo de Deus. Ele não vem para julgar e condenar, mas para dar vida, doando sua própria vida por nós. Este amor de Deus, derramado sobre nós com o Espírito Santo, nos convida à construir relações fraternas, inspiradas na comunhão perfeita que existe nas pessoas divinas. Pois somente pessoas de Deus conseguem viver neste mundo a comunhão que vem de Deus.
Nosso Deus, afinal, não é uma ideia vaga. É uma comunhão que se revela concretamente, que se dá a conhecer chamando-nos ao compromisso. Contemplar e adorar este mistério é algo exigente, pois a experiência pessoal de Deus nos leva necessariamente ao outro, ao compromisso com a construção de comunidades de irmãos que se amam como nosso Deus ama. Se não fosse assim, a nossa religião seria apenas uma espiritualidade vazia e estéril.
Que a celebração da Santíssima Trindade aumente em nós a consciência de que somos missionários de um amor infinito, que se desdobra por todos e cria comunhão. A comunhão que podemos viver hoje, é que só pode vir da comunhão de nosso Deus, a Trindade que nos quer participando do seu amor. Amando como o Mestre amou, entramos de algum modo no mistério da Trindade.
A Trindade Santíssima é amor! Ela é modelo de vida para a comunidade de fé. Os batizados são assim recordados de que o ser humano tem por destino amar e ser amado, trazendo no próprio íntimo o selo da Trindade: o Amor!
Ó Trindade, vos louvamos, vos louvamos pela vossa comunhão! Que esta mesa favoreça, favoreça nossa comunicação, como nos diz um belo hino de procissão da comunhão.
Pe. Luciano Royer

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