O primeiro partido neste ano a entrar para a base do Governo Zanatta foi o Partido Socialista Brasileiro, PSB. Reconhecidamente um partido de esquerda e mais alinhado com as pautas do Partido dos Trabalhadores, foi conquistado com a possibilidade de ocupar a Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação, ocupada por Josi Paz.
Na sequência, veio o Progressista, tradicional partido que sempre participa do pleito municipal, com candidato na majoritária, ganhando duas secretarias.
A notícia da decisão do prefeito Gustavo Zanatta de ingressar no partido Republicano causou, de certa forma, surpresa na maioria dos especuladores da política local. Tudo levava a crer que Zanatta estava entre dois partidos: Podemos ou PSDB. O PSDB em função das boas relações com o Governo Leite/Souza. E no PODEMOS tinha o chamado ”irmão” Mauricio Dziedricki, ex-companheiro de PTB, para quem o prefeito havia feito campanha nas eleições de 2022, e não se cansava de fazer juras de “amor e gratidão”.
Na semana passada, a turma do Partido Trabalhista Brasileiro, PTB, agremiação pela qual Zanatta foi eleito, oficialmente aderiu ao Podemos e garantiu manter o apoio ao Governo. Assim manteve os cargos ocupados atualmente na Prefeitura.
Hoje, a dupla Zanatta/Braatz tem como base de apoio 5 partidos: Republicanos, MDB, PSB, Progressistas e Podemos. São oito vereadores, de dez, que estão alinhados ao Governo.
Outro partido de direita, que está se preparando para as eleições do ano que vem, é o Partido Liberal, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. E este também deve apoiar Zanatta e Cristiano.
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Podemos traz novidades
A comitiva de integrantes do Podemos, que esteve no gabinete do prefeito comunicando a criação do Diretório Municipal e também ratificando o apoio a Zanatta, apresentou algumas novidades.
Na foto destacam-se personalidades que já concorreram por outras siglas. Everton César Braum, concorreu em 2020 pelo PSDB, fez 650 votos sendo o mais votado entre os candidatos tucanos a uma vaga na Câmara. Agora preside a Comissão Provisória do Podemos.
Estevão Carpes de Oliveira concorreu pelo PSB, fez 727 votos, ficando na condição de primeiro suplente. Rodrigo Mateus Correa concorreu pelo PDT, totalizando 591, primeiro suplente daquele partido.
Se levarmos em conta que os dois vereadores eleitos pelo PTB, e que devem assinar com o Podemos na janela partidária, não fizeram mais votos que estes três nomes que estão integrando o Podemos, o grupo estará com uma nominata para a Câmara mais forte. Juarez Vieira da Silva fez 591 votos e Ana Paula Machado 540 votos.
A líder comunitária Popy Silva também aparece na foto e deve ser uma das novidades no próximo pleito.
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Vai ter frente de oposição?
Tudo dependerá de interesses pessoais. Tanto PT quanto PDT falam em uma frente de esquerda, com partidos do chamado campo popular. Mas ainda é muito cedo para afirmar ou descartar.
Paulo Azeredo tem declarado, em entrevistas, que o PDT pode coligar com PT e PSDB. E que o vereador Talis Ferreira irá ingressar no PSDB para compor. Talis por sua vez diz: “Muito cedo pra falar disso. Não tenho me posicionado a respeito.”
Márcio Menezes, principal liderança do PSDB e também candidato a prefeito na última eleição municipal, tem manifestado entusiasmo com relação a uma frente de oposição.
Há rumores de que Márcio estaria “pistola” com o prefeito Zanatta. O motivo: conversas para uma entrada no partido, que depois não teriam sido honradas. Vencer o prefeito nas urnas seria uma questão de honra.
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Chacall vem aí mais uma vez
O “eterno” candidato Adairto da Rosa, o “Chacall”, pretende concorrer novamente no próximo ano. “Para prefeito ou vice, dependendo da negociação”, diz, sobre os contatos com vários partidos. Ele acredita que nos próximos dias terá uma definição junto com o seu grupo. Conhecido pelas “broncas” e pelo “chega de palhaçada”, Chacall já foi candidato a vereador, prefeito e deputado, por várias vezes e por diferentes siglas.
Em 2022 concorreu a deputado estadual pelo Patriota e fez 2.461 votos, mas não está mais no partido. No momento está em negociações com PSD.
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Corrigindo
Na última coluna, por um erro de digitação, ao invés de colocar 2026 colocamos 2024. “ Há quem diga que em 2026 Zanatta fará dobradinha com o deputado federal Carlos Gomes, e concorrerá a deputado estadual, ” é o correto.
