Resiliência e adaptação para a manutenção da vida

A palavra mitigação, quando nos referimos às emissões de gases de efeito estufa (GEE), passou a ser mais frequentemente usada a partir de 2015. Na ocasião, durante a 21ª Conferência do Clima (COP21), em Paris, 195 países assinaram um acordo para reduzir os GEE, em resposta à ameaça da mudança do clima.
Mas os olhares, que sempre estiveram voltados para a redução e a mitigação, hoje estão direcionados para a adaptação e a resiliência climática como fundamentais para a sobrevivência. Afinal, o que era tratado como ameaça tornou-se realidade, com eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.

O governo do Estado está atento a esse comportamento do clima. Presente nas discussões mundiais sobre mudanças climáticas, o governador Eduardo Leite vem trazendo os debates, de forma efetiva, para a nossa realidade. Os projetos em busca da neutralidade de carbono até 2050, prevista no Acordo de Paris, estão sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura.

Recursos vultosos foram disponibilizados para projetos de mensuração das emissões. O governo gaúcho aproximou-se das universidades para, por meio da pesquisa, alcançar os objetivos de neutralização.
Os municípios e a sociedade como um todo estão inseridos nesse contexto por meio do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas. Aliado a isso, o Estado se apresentou como potencial produtor e consumidor de hidrogênio verde, o que irá contribuir para a transição energética.

Mais do que mitigação, é preciso falar em adaptação. Por isso, o governo está buscando melhorar seus sistemas de monitoramento de eventos climáticos extremos, de alertas e de comunicação com a população. Visando à preservação da vida, pesquisadores foram integrados para auxiliar na identificação de áreas mais vulneráveis.
As discussões farão parte da pauta que o Rio Grande do Sul levará para a COP28, em Dubai. Uma plenária plural que reunirá diferentes interesses na tentativa de se achar um ótimo comum. Porque esse tema deixou de ser apenas climático e passou a ser social, produtivo, ambiental, industrial e econômico, com todos conectados para se chegar à adaptação e à resiliência.

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