Quando se fala em mudanças climáticas, parece tão longe, tão distante. Mesmo com a passagem do tempo, parecia que não chegaríamos a ver os efeitos. Toda a vida, assistimos em outros países descongelamento de geleiras, tsunami, terremotos, deslizamentos, erupção de vulcões e pensava:“Ainda bem que moro no Brasil e aqui não tem desastres naturais. No entanto, as enchentes no Rio Grande do Sul levaram o estado a decretar estado de calamidade pública, mobilizando ações da comunidade para enfrentar a crise.
Dessa vez acredito que não haverá questionadores, pois o assunto além de unanimidade, provavelmente todos estamos sendo atingidos. Então… deixa eu te contar uma história! Montenegro enfrenta desafios contínuos para se recuperar totalmente dos impactos das enchentes que nos últimos tempos assolam a região. Eu nasci e cresci em Montenegro e nunca imaginei ver essa calamidade pública. Nunca imaginei ver tanta água tomando conta da cidade e todas as dificuldades que a comunidade está passando.
Difícil pensar que pessoas perderam casa, roupas, lembranças, e todo tipo de perda que só piora o momento. As imagens não mentem, as pessoas sofrem, e a sensação de impotência é cada vez pior. Porque não tem como fugir, todos direta ou indiretamente estamos sendo atingidos, pela água em exagero, pela falta de água, pela falta de luz, pela falta de contato, ou pela tristeza. Voluntários e organizações locais, estão desempenhando um papel crucial na resposta às enchentes e na recuperação das comunidades.
Os impactos psicológicos nas comunidades afetadas pelas enchentes em Montenegro destacam a necessidade de apoio psicossocial contínuo. As iniciativas comunitárias estão proporcionando apoio prático e emocional às vítimas das enchentes. A solidariedade da comunidade será fundamental para superar os desafios, durante e após-enchente em Montenegro. Toda e qualquer iniciativa individual ou coletiva neste momento será bem vinda. E nessa hora vale a pena lembrar: Compartilhe informações responsáveis e antes de compartilhar qualquer notícia relacionada às enchentes, verifique sua veracidade e relevância.
Evite contribuir para a propagação de fake news e desinformação. Doe para organizações reconhecidas e respeitáveis, organizações humanitárias locais, instituições religiosas ou ONGs com histórico comprovado de trabalho em situações de emergência. Sigam as orientações dos bombeiros e a defesa civil que possuem experiência e conhecimento especializado em lidar com situações como as enchentes. Iboru !
