Final de semana passada o Brasil encerrou o seu ato cívico mais importante. Foram definitivamente concluídas as eleições presenciais. Como já é sabido de todos os resultados do segundo turno elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pleito teve algumas singularidades que deixará para a história as eleições deste ano. Primeiro, cito a ínfima diferença de votos entre os candidatos. Nunca, após a redemocratização, tivemos um pleito tão apertado. A diferença entre os dois candidatos não chegou a 2% de votos. Outro fator é que pela primeira vez um candidato não é reeleito.
Além dos elementos peculiares desta eleição devemos exaltar aquilo que é de mais importante de agora em diante. Estou falando da democracia. O resultado das urnas mostrou que o país amadureceu enquanto liberdade de expressão e escolha. Não há hegemonia política e isso fortalece a nação. Enquanto que para alguns termos um país exclusivamente de esquerda ou de direita é bom, acredito que o balanço destas duas correntes políticas fortalece os pilares da nação.
Há uma diferença muito grande entre o esporte e a política. No esporte, ao término de um campeonato, o time pode descansar e esperar a próxima temporada. Na política, não. O término de um pleito é início de muito trabalho. Não tenho a menor dúvida que tanto o presidente eleito, como os governadores acordaram hoje, dia 31 de outubro, com suas agendas repletas de atividades, encontros, reuniões e afins.
A partir de agora, começa o processo de transição de governo. Aqueles que deixarão seus cargos eletivos trabalharão para que os seus sucessores recebam o governo organizado, com transparência e todos os dados para que se possa dar continuidade na gestão pública.
Nunca se fez tão valiosa a expressão de nossa bandeira: Ordem e progresso. É disso que o Brasil precisa: ordenar suas diretrizes e progredir nas suas riquezas humanas. É hora de por um ponto final nas desavenças, ataques e discórdias. O Brasil precisa crescer. A partir de agora o que importa é que os políticos eleitos possam governar seus estados e o país em paz e tranquilidade. Isso, não quer dizer que não se deva ter uma oposição firme e inteligente.
A oposição é parte integrante de uma nação madura e politicamente consciente. Não falo da oposição pela oposição, mas daquela que equaliza o governo e não deixa que os excessos aconteçam.
Tanto para perdedores, como para ganhadores, só há uma única palavra que os uma e esta palavra é trabalho. Que todo, dentro de sua esfera de competência se conscientize que somente o trabalho pode nos tirar das mazelas que tanto nos atormenta. Trabalho, sob a égide da ordem e do progresso deve ser o nosso lema. Nossas cidade estão para ser construídas, a educação a ser aprimorada, a saúde aperfeiçoada. Por isso, termino meu texto desta semana chamando todos a por a mão no arado e não olhar pra traz.