Eu amo meu jornal Ibiá! Para mim ele é imprescindível, porque me traz as notícias da minha cidade, as crônicas dos seus fiéis colaboradores, as novidades e o dia-a-dia dos municípios que nos rodeiam, integrando nossas realidades.
Há pouco tempo o Ibiá foi terrivelmente agredido pelo mau uso intencional dos hackers, ocasionando entraves na publicação do jornal. Mas ele não se acovardou e não entregou os pontos.A Lica e a Mara e sua bem liderada equipe mostraram que não se aborta a missão que abraçaram durante 40 anos, comemorados neste 2023.
Quando comecei a redigir este texto, logo me lembrei do “meu grupo de literatura” e do querido professor Bessi. Naquela época, comprei o livro de crônicas de Rubem Braga para ali buscar apoio aos meus “escritos”. Então hoje, relendo Braga, me deparei com uma interessante passagem onde o autor se coloca assim sobre jornais: “Eles têm que comentar os desastres e as desgraças do mundo, porque ninguém tem interesse em saber uma coisa tão banal que é a vida! Por exemplo, uma notícia assim: “…reina a maior paz no subúrbio de (…) e a noite foi bastante fresca, tendo dona Maria, sogra do comerciário Adalberto Ferreira(…) senhora que sempre foi muito friorenta, chegado a puxar o cobertor.”
Ora, se um repórter redigir essa nota será chamado de louco, porque o bem não deve ser considerado exceção, e sim regra e, em sendo regra, não costuma surpreender tanto quanto o mal. Por isso que o nosso semanário também divulga fatos que por vezes nem gostaríamos de saber, mas o faz para nos acautelarmos e tomarmos partido contra o mal. Quero lembrar ainda aqui o quanto o Jornal Ibiá se projeta como um instituto de solidariedade. Coordeno a ONG Parceiros Voluntários e sempre encontro respaldo no Ibiá para divulgar as ações da Parceiros.
Por último, parabenizo os jornalistas, repórteres e funcionários que levam adiante o Jornal Ibiá. E obrigada por continuar me emocionando e alegrando três vezes pro semana, quando chega às minhas mãos!
