Consciência política

Fui convidado pela Mara para escrever uma coluna semanal sobre política no Jornal Ibiá.
É muito comum ouvir frases do tipo: “Eu não gosto de política”; ou, “político é tudo igual”; ou, até mesmo, “eu não vou mais votar em ninguém”. Eu acredito que estas expressões que ecoam da boca de muitos brasileiros se dão, principalmente, pela falta de conhecimento sobre os assuntos políticos.
O que é política, afinal? A palavra “política” vem do termo grego “politikos”, que decorre da união de duas palavras: “Polis” significa cidade, enquanto que “tikos” se refere aquilo que é público. Assim sendo, político é o agente que representa a sociedade organizada dentro de determinado território.

Então, onde existir duas ou mais pessoas haverá a necessidade de definir regras de convivência, limites de ação e deveres comuns. Nos países democráticos, o povo elege seus representantes, e é através deles que estas regras são criadas, a fim de evitar que toda a população seja chamada para votar diretamente em cada tema de interesse público. Essas pessoas, chamadas de políticos, se dispõem a representar nossas ideias e interesses, de forma que possamos participar indiretamente das decisões coletivas.

Após esta breve definição de política, acredito ser importante me apresentar à comunidade montenegrina.

Muitos acham que por ter sido eleito Vereador na última eleição a apresentação é dispensável. No entanto, considero importante contar um pouco da minha história de vida, a fim de que aqueles que não me conhecem poderem saber de onde venho e o motivo de ter entrado na vida pública.

Nasci em 4 de maio de 1980. Sou filho de Valmir Airton de Oliveira e Varna Harres de Oliveira. Minha mãe, já falecida, era formada em Educação Física e foi professora da rede pública estadual. Depois de aposentada, foi eleita Conselheira Tutelar por dois mandatos. Meu pai é advogado e foi Vereador de Montenegro por duas legislaturas, entre os anos de 1983 e 1992.

Tenho dois irmãos. A Débora é arquiteta. O Marcelo é Engenheiro de Alimentos.
Sou casado com a Caroline. Temos dois filhos. O Theodoro tem quatro anos e a Lívia tem um aninho.
Me formei em Ciências Jurídicas e Sociais pela Unisinos em 2004. A partir de então comecei a advogar no escritório na companhia do meu pai. Em 2007 fiz Pós-Graduação em Direito e Processo Penal, me tornando especialista nesta área do direito.

Desde 2013 integrava a diretoria da Subseção de Montenegro da Ordem dos Advogados do Brasil, sendo que na atual gestão exercia a função de Vice-Presidente, cargo ao qual renunciei antes de assumir a função pública.

Como podem perceber, eu praticamente nasci no meio da política, pois quando tinha apenas dois anos já participava da primeira campanha de Vereador do meu pai. Mais tarde participei das campanhas de minha mãe ao Conselho Tutelar. Naquela época não existiam redes sociais e os bastidores da política se tornavam públicos através dos jornais.

Portanto, desde muito cedo acompanho a política montenegrina, pois fui criado num ambiente onde se estimulava a consciência política. Assim como Platão, importante filósofo grego, entendo que “o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus”. Entrei na política para dar minha contribuição para nossa cidade.

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