Na tarde da última quinta-feira, 5, um menino esteve na redação do Jornal Ibiá. Veio fazer uma breve visita. Seu rosto estava pintado de verde e amarelo e ele foi questionado sobre a razão disto. Na simplicidade que se tem para expressar-se aos seis anos de idade, ele respondeu: é que eu sou o futuro do Brasil. Esse sentimento patriótico surge, certamente, do empenho de uma professora em fazer os pequenos entenderem a grandeza de nosso país e a relevância que todos temos no imenso objetivo de torná-lo uma pátria melhor para seu povo viver.
Esta criança é, sim, o futuro do Brasil. Todas as crianças são. E os adolescentes, adultos e idosos também. Todos os empresários e trabalhadores são igualmente responsáveis pelo que será deste país. Os sulistas e os nordestinos. Os de direita e os de esquerda. Que pena que alguns dos muitos problemas brasileiros não possam ser resolvidos na simplicidade do pensamento infantil. Sob a ótica deles, o Brasil seria, sem dúvida, um país mais justo e belo de se viver, onde todos têm direito ao básico e ninguém ostenta o que não precisa enquanto outros padecem do fundamental.
Neste 7 de Setembro, festejamos a Independência do Brasil. Um país que, de tão gigante que é, por vezes se dá ao luxo de desperdiçar o que ali adiante faz falta. Nossas maiores riquezas estão na natureza e no povo trabalhador. E estes, infelizmente, nem sempre são tratados com o devido respeito. Mas somos fortes, não fugimos à luta e seguimos buscando por novas independências, vitórias individuais e coletivas, grandes ou pequenas, mas que se concretizam nos sonhos que todos têm.
Em uma matéria especial para este feriado, mostramos que todo dia é dia de luta e também de festejar. Qual é a sua independência? No que ela está representada? Se ela ainda não ocorreu, inspire-se nesses exemplos e a persiga. É da vitória individual de cada brasileiro que nascerá uma nação da qual a gente possa, cada vez mais, se orgulhar. Cada um de nós tem responsabilidade pelo país que seremos no futuro. É hora de assumi-la.