Nesse domingo ocorreu a 2ª Parada Livre de Montenegro. Nos últimos dias, diversas atividades abordando temas importantes à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) – e à sociedade em geral – foram debatidos como o mercado de trabalho, acesso à saúde e segurança pública.
Todos querem poder caminhar na rua, de dia e à noite, sozinhos ou com amigos e namorados em segurança, certo? Todos querem que seus esforços profissionais, competências e formações intelectuais sejam valorizadas no mercado de trabalho. Todos também desejam que o Sistema Único de Saúde (SUS) os acolha quando da necessidade. Então porque uns não têm acesso a tudo isso enquanto para outros é mais fácil? Por que duas pessoas de mãos dadas às vezes é encarado como símbolo do amor e em outros caos tido como provocação?
Se isso não é preconceito, o que será encarado como tal? Em resumo, tudo se resolve com respeito. Se cada um respeitar as escolhas do outro e tratar ao próximo com a mesma consideração e gentileza que gosta de receber, todos vivem em harmonia na mesma sociedade. As decisões individuais e particulares do cidadão devem apenas ser respeitadas. Ninguém é dono das escolhas ou pensamentos alheios e ficar propagando ódio a um grupo de pessoas que nada modifica a vida dos que pensam diferente deles serve, apenas, para ficar parado no tempo. Toda essa energia poderia ser melhor usada para ajudar quem precisa, fazer um trabalho social, melhorar o mundo. Esse sim, de todos e para todos.