Um dos principais setores que urgem desenvolvimento é o turismo. Esse é um movimento que começa a ganhar corpo em Montenegro e também na região. Já tivemos a criação do plano de desenvolvimento do setor, um grande avanço. E, agora, ações práticas começam a ser vistas. O investimento na área pode fazer toda a diferença ali na frente, a exemplo do que já ocorreu em outras regiões do Rio Grande do Sul, como a própria Serra Gaúcha. Por que não sonharmos? Afinal, estamos pertinho de um dos principais destinos turísticos do País e isso pode respingar aqui, se for bem pensado. Talvez ainda não possamos nos comparar, mas certamente podemos tomar como exemplo aquela região. Eles também começaram de algum lugar e hoje são referência.
Para se ter uma ideia, no Brasil, o turismo emprega sete milhões de pessoas e responde por 8,1% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Mas temos potencial? Com certeza! Há de se ter destinos para todas as demandas: para quem gosta de folia, de doces, de História e, também, para quem gosta de calmaria ou de ficar em contato com a natureza. E este último, nós temos de sobra! Nesse final de semana, em Portão, o potencial de Montenegro foi apresentado na 1ª Expo Felicidade. A feira, que objetiva agregar e divulgar as opções de cultura, gastronomia e belezas da região, recebeu representantes de todos os municípios, num esforço de crescimento coletivo. Daqui, foram apresentadas nossas delícias coloniais, os artesanatos, rotas e também o potencial artístico. Certamente, muita coisa para atrair visitantes à Cidade das Artes.
Por outro lado, no domingo, durante o passeio pela Rota Fortaleza, já tivemos exemplo prático de que podemos, sim, fazer com que as pessoas fiquem aqui e prestigiem Montenegro. Além dos moradores da região, que conheceram um pouco mais desse belo lugar, houve visitantes de outros municípios. Estes, além de participarem da pedalada, usaram nossos serviços de hotelaria, restaurantes locais e fizeram outros passeios pela cidade. Isso significa movimentação da economia, geração de renda e emprego. Precisamos mais disso: apresentar atrativos para que as pessoas visitem a cidade; mas também oferecermos serviços e produtos para que elas queiram ficar – e voltar.
