A eleição para o Conselho Tutelar se aproxima rapidamente e, embora o voto não seja obrigatório, este é um daqueles momentos em que a participação na definição do que é melhor para a comunidade não pode ser negligenciada. Muita gente certamente não dá importância ao pleito porque desconhece as verdadeiras funções e responsabilidades deste órgão. São muitas, mas a principal é zelar para que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja cumprido e que os menores fiquem protegidos contra qualquer ameaça, dentro e fora de casa.
Num mundo cada vez mais violento, onde o império das drogas reduz a infância e os jovens são os alvos preferenciais da bandidagem, é importante eleger conselheiros com habilidade para lidar com as mazelas da sociedade. Amanhã ou depois, um familiar nosso, filho, neto ou sobrinho, pode precisar de ajuda e saber a quem recorrer será fundamental. E ter a certeza de que o conselheiro está preparado para garantir o cumprimento da lei será sinônimo de tranquilidade.
Ao todo, 17 pessoas colocaram seus nomes à disposição da comunidade e estão dispostas a fazer este trabalho, que não é fácil. Elas estão pedindo votos, pessoalmente e nas redes sociais. Infelizmente, a maioria das pessoas não parece interessada em ouvir o que têm a dizer e, muito menos, a questionar sobre o seu preparo para a função. Como nas demais eleições, cometem o erro de deixar que os outros decidam por si.
Na verdade, cabe a cada um de nós procurar conhecer os candidatos, seu histórico e avaliar seu potencial para lidar com os problemas da infância e da juventude. Não podemos fugir desta responsabilidade. Pelo bem dos nossos filhos e netos.