Em pleno século XXI, ainda temos muito a aprender sobre o valor do lixo que geramos e o prejuízo, econômico e ambiental, pelo descarte incorreto dos resíduos no dia a dia. Pesquisa nacional demonstra que apenas 18% dos municípios brasileiros têm coleta seletiva, o primeiro passo no caminho da reciclagem.
Montenegro faz parte dessa minoria, mas isso não significa que estamos fazendo a lição de casa direito. Dado revelado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente é preocupante, pois mostra que, além de a coleta seletiva representar uma fatia menor no bolo de resíduos recolhidos, é muito pequeno o aproveitamento do lixo reciclável.
Apenas 33% da coleta seletiva, enviada a centro de triagem, é de fato aproveitada para seguir o caminho na cadeia da reciclagem. Em reportagem publicada hoje, no projeto Olho D’Água, é observado que o quadro revela a necessidade de um esforço conjunto para aumentar esse índice de aproveitamento.
A notícia boa é que esse índice de aproveitamento está em crescimento e que a educação ambiental é cada vez mais presente nas escolas, um indicativo de que teremos adultos mais conscientes no futuro. Nas escolas, a preservação ambiental é tratada de forma indisciplinar e com abordagem adequada, que torna o assunto atrativo e acessível até mesmo às crianças que estão nos primeiros anos da vida escolar. Isso não significa, porém, que se pode deixar a preservação para amanhã. Quanto mais cedo cada um fizer sua parte, menores os danos aos recursos naturais no presente e no futuro.