A primeira notícia caiu com um peso que ampliou o desolamento de Montenegro ocasionado por uma sequência de várias grandes enchentes. Mas a segunda informação, de que a Escola de Formação e Especialização de Soldados da Brigada Militar será mantida em Montenegro, trouxe alento aos contribuintes. Mas do que isso, abriu nossos olhos para realidades possíveis diante do flagelo das cheias normalizado.
A sede da EsFes, às margens do Rio Caí e bem no Centro de Montenegro, traz benefícios exclusivos à Segurança Pública de Montenegro, quiçá do Vale do Caí. As atividades de formação e aperfeiçoamento de praças e oficiais concede uma movimentação extraordinária, com viaturas e agentes. Também o estágio na etapa prática de Policiamento Ostensivo coloca nas ruas centenas de alunos-soldados, ampliando de forma significativa a tão proclamada Sensação de Segurança.
Um adendo às notícias desta semana é sobre este treinamento na prática ser levado para Porto Alegre, junto com o restante das aulas teóricas, uma vez que as avarias na sede da Escola de Montenegro ainda não foram reparadas. Esta necessidade dará à nossa comunidade uma prova dolorosa do que representaria perder a EsFes. Talvez isso deixe nossa população alerta ao quanto devemos avançar para tornar Montenegro de fato uma cidade atrativa. Ao menos no que diz respeito ao fator Segurança Pública.
Temos hoje ponto de medição do CPRM/Sace e em breve uma antena para acompanhamento meteorológico no topo do Morro São João Batista. Mas observe, para ter mesmo certeza absoluta que esta segunda ferramenta será efetivada, seria prudente garantirmos um acesso qualificado do topo deste Acidente Geográfico que simboliza a cidade. Da mesma forma, temos que pensar, e que seja de maneira definitiva e grandiosa, em mitigarmos os efeitos das enchentes. Segurar o Rio Caí não parece algo alcançável, mas ao menos pensar em ampliar as áreas verdes e que permitam maior área de extravasamento das água nos períodos de chuvas intensas.