A importância da água para a sobrevivência e o desenvolvimento econômico é indiscutível. Todos têm consciência de que, sem água, não há vida, mas nem todos cumprem o seu papel na preservação dos recursos hídricos. Poder público, iniciativa privada e o cidadão em geral têm sua parcela de responsabilidade nessa manutenção.
O Fórum Caí 2018 abordou, nesta terça-feira, 30, ângulos diversos sobre o assunto em torno do tema “Alternativas de Recursos: Saneamento Básico na Bacia Hidrográfica do Rio Caí”. Vale observar que o Rio Caí garante o abastecimento parcial ou total de aproximadamente 40 municípios situados às suas margens a partir de São Francisco de Paula.
São milhares de pessoas que dependem das suas águas para sobreviver e garantir as atividades do dia a dia. Seu uso inclui tanto o consumo humano, como na agropecuária, na indústria e, portanto, é fundamental para o desenvolvimento econômico, geração de trabalho e renda.
Embora a sua importância, o Rio Caí não recebe a atenção merecida e figura entre os rios mais poluídos do Brasil. Ele sofre com as consequências do despejo de esgoto sem tratamento e seus afluentes também sofrem com a ação dos humanos. São poucos os municípios da bacia hidrográfica do Caí com investimentos de porte em tratamento de esgoto. Montenegro, infelizmente, está entre aqueles que ainda não têm nenhum trabalho com este objetivo.
Neste contexto, a preservação dos recursos hídricos depende da conscientização de todos. A legislação para coibir o despejo de resíduos e o desperdício existe, mas nem sempre é respeitada.