A fala da diretora da escola Pedro Cristiano Höher, Meri Camillo Weschenfelder, de Maratá, de que projetos de pesquisa incentivam os alunos a desenvolverem seus próprios potenciais, é esclarecedora. Prova de que, por mais que se tenham dificuldades, as escolas ainda mantêm seu DNA vencedor.
A fala dele se justifica por um projeto científico desenvolvido por duas alunas da escola ser premiado no Espaço Jovem Cientista, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Obviamente, o projeto não chegou lá de um dia para o outro e os alunos envolvidos merecem muitas palmas. Mas, os educadores da instituição merecem sim os louros da vitória. Toda vitória nasce de um sonho que não foi assassinado pela acomodação.
Outro destaque necessário deste mesmo tema vem de São José do Sul, onde hoje ocorre a Feira do Livro e a 7ª Mostra de Teatro do município. Investir na leitura e na cultura é sim uma obrigação das administrações. Mas, além disso, oportunizar o contato com os livros para crianças tão jovens é lhes abrir um mundo de oportunidades, onde tudo é possível. Basta acreditar.
Sonhos e metas não se alcançam sozinhos. O “basta acreditar” não significa ficar sentado no sofá da sala esperando que o mundo se construa ao seu favor. Mas, o primeiro passo está em permitir-se acreditar que dará certo. Quando uma criança diz que quer ser astronauta, policial, professora, cientista, ou seja qual for o objetivo, ela tem total condição disso. Porque ela tem o principal: tempo. Ela tem a vida toda para traçar seus objetivos e os caminhos pelos quais pode alcançá-los. E quando seus pais e professores lhe incentivam, a chance é bem maior. Sonhar e fazer por merecer costuma ser uma soma de ótimos resultados. E os professores acumulam histórias que comprovam isso. A realização do sonho deles costuma estar no sucesso dos alunos.