Constante capacitação é um dos fatores que destaca um bom profissional diante de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e tomado pela tecnologia, que avança a passos largos em praticamente todos os setores econômicos. Aprofundar conhecimento sobre sua área faz toda a diferença ao buscar uma recolocação no mercado ou na hora de competir com um concorrente por melhores clientes, quando se trata de um empreendedor. Não raro, o Ibiá traz longas listas de vagas ofertadas pelo Sine Montenegro, ou mesmo notas com recrutamentos de grandes empresas. Algumas dessas vagas se repetem por dias, semanas a fio. Já foi pauta, inclusive, a escassez de pessoas com capacitações específicas, o que gera, sobretudo em indústrias do Polo, por exemplo, sobra de vagas, que acabam por ser preenchidas por pessoas de outros municípios.
Esse cenário, ruim para os profissionais, mas também para as empresas – e, consequentemente, para a economia local – só pode ser mudado com a abertura de oportunidades e o aproveitamento delas. Para algumas pessoas a qualificação profissional não é tão simples. O valor de um curso ou mesmo o deslocamento para a sua realização têm impacto importante no orçamento do mês. Por outro lado, interessa também às empresas terem profissionais qualificados, com conhecimento acerca das espeficidades das suas áreas, além de uma comunidade desenvolvida – o que valoriza a própria empresa ali instalada. Assim, iniciativas como a da Braskem, de promover cursos gratuitos em áreas de interesse da indústria, mas, além disso, mentoria para empreendedoras que investem por aqui, é uma forma de ajudar a desenvolver a comunidade. Faz valer o compromisso de responsabilidade social e ajuda, claro, a criar laços com os cidadãos – quiçá reverter alguns dos alunos em colaboradores. É um jogo de ganha-ganha do qual muitas empresas sairão beneficiadas.