Fé e amor ao próximo

A fé move montanhas! Nesse feriado de 12 de outubro, moveu uma comunidade toda em procissão motorizada para homenagear Nossa Senhora Aparecida. Demonstrações de devoção embaladas por cânticos e orações daqueles que receberam bênção da Padroeira dos Brasileiros, e também dos que acreditam apenas movidos pelos sentimentos acalentadores que a crença lhes proporciona. Não há como explicar a fé. Mas os ritos, esses sim podem ser descritos. Como disse o padre João Vitor, em entrevista à Rádio Ibiá Web nessa terça-feira, os atos de fé vão sendo construídos socialmente. Exemplo disso é a bênção dos veículos, realizada ontem no Faxinal. A ligação com Aparecida é tão forte, que lhe confiam as chaves dos seus veículos; algo normalmente dedicado a São Cristóvão. Identificar-se com uma santidade não significa que deixamos de crer no real, mas que nos alicerçamos em algo maior do que nossas farturas e ambições. Algo que nos move e faz acreditar que um mundo melhor é possível.

A fé também move pessoas em benefício do próximo, através de ações sociais, por exemplo. As festas comunitárias, promovidas por voluntários com nada mais do que a vontade de ver sorrisos nos rostos de crianças, são exemplo de fé que não brota necessariamente da religião. Essa surge com a esperança em um mundo melhor, mais justo. São exemplos diversos que nos fazem acreditar que é possível fazer um pouquinho pelo irmão. Afinal, esse foi um dos ensinamentos de Jesus aos cristãos: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo!”

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