A construção de mais um condomínio em Montenegro, o Manhattan Coworking, é uma boa-nova sob diversos aspectos. A começar pelo mercado de trabalho, já que a construção civil está entre os setores que mais empregam mão de obra. O país ainda tem taxa alta de desemprego — em janeiro, o percentual era de 12,2%, o que representa 12,7 milhões de pessoas. Em Montenegro, neste mesmo mês, houve 1.368 admissões e 914 demissões, ou seja, o saldo ficou positivo em 454 vagas, num sinal de que o mercado caminha para a recuperação.
Um novo prédio comercial é também oportunidade para os montenegrinos investirem aqui para terem renda no futuro. Obra é sinal de progresso. É a prova de que as pessoas, aos poucos, acreditam no presente e no futuro, algo essencial para a retomada do crescimento após um torturante período de crise em todo o país.
No caso específico do Manhattan, porém, o que importa fundamentalmente é que o empreendimento se insere no conceito de economia compartilhada. À medida que haverá não apenas salas para locação, mas até estações de trabalho (mesas), permite-se que microempreendedores tenham uma chance de possuir um endereço profissional adequado. O espaço de coworking irá inspirar inovação, novos negócios, novas experiências e uma visão de sociedade mais plural, justa e sustentável.
Importante Montenegro desenvolver desde já suas conexões com a economia compartilhada. Pouco a pouco, é desta forma que nossos jovens irão trabalhar, relacionar-se e empreender. Marcas como Uber, Airbnb, Netflix e até os “pratas da casa” da Dobra não deixam dúvida de que as transformações estão em curso e não terão volta. Tudo isso é bem-vindo, porque são negócios que colocam as pessoas no centro das prioridades.