Esperança. É tudo o que mais precisamos, após sete meses em meio a uma pandemia que já tirou a vida de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Empreendedores, profissionais da saúde, trabalhadores de diversos setores tentam, diariamente, renovar a esperança de que tudo vai ficar bem e que voltaremos ao normal em breve. Cientistas tentam, arduamente, encontrar uma vacina contra o vírus. Estudantes e professores esperam se reencontrar nas salas de aula e poder dar aquele abraço apertado; famílias esperam reunir-se novamente e cada pessoa tem a expectativa de voltar a fazer algo de que goste muito, mas precisou abrir mão nos últimos meses.
Isso renova a nossa fé, nos faz levantar da cama todos os dias e lutar, com todas as forças, na expectativa de vencer mais essa fase tão difícil. E quem melhor para nos dar esperança do que as crianças? Com seus olhares puros, a inocência doce e suas travessuras causadas pela espontaneidade, elas nos ensinam diariamente.
Os pequenos têm uma forma própria de ver o mundo, que ainda não foi contaminada com a nossa pressa, com a nossa mania de sermos acertivos e excessivamente objetivos em tudo. Enquanto nós olhamos para a chuva e pensamos em todos os afazeres que ficarão para depois, ele observam a água cair na terra e percebem a possibilidade de brincar com o barro. Esse olhar simples, atento e mais leve, talvez seja um do principais ensinamentos que as crianças podem nos oferecer; e que os últimos meses nos forçaram a treinar.
Em 2020, mais do que em qualquer outro ano, o dia 12 de outubro precisa ser visto com esse olhar: de esperança, de fé e expectativa. É isso que as crianças representam e devem significar para todos nós, que já deixamos a infância para trás e, muitas vezes, sequer lembramos dela. Elas simbolizam a esperança de que tudo vai ficar bem e de que o futuro nos reserva boas coisas. As crianças são um sinal de que vale a pena enfrentar cada batalha e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance pra deixar o melhor mundo possível às futuras gerações.
Essa é, inclusive, a mensagem deixada pelas mães Rita e Priscila aos seus filhos, respectivamente Sofia, Laura e Júlia; e Helena, João Pedro e Manuela. Elas falam de amor, de oportunidades, de esperança e do quanto acreditam nos seus filhos e no futuro que os espera. Que nesta segunda-feira, tenhamos renovada a nossa esperança no futuro e treinemos o nosso olhar para o que de bom nos cerca.
