A educação desempenha um papel central na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Apesar dos avanços registrados nas últimas décadas, desafios persistem. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo em pessoas com mais de 15 anos foi de 5,4% em 2023, o que equivale a quase 10 milhões de brasileiros. Esses números refletem não apenas um problema histórico, mas também a necessidade de iniciativas que estimulem a educação como ferramenta essencial para a cidadania.
Para jovens, a escola é o espaço onde se formam valores, habilidades e competências indispensáveis para a vida em sociedade. Segundo o relatório mais recente do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), o Brasil ainda enfrenta dificuldades no desempenho escolar, especialmente em leitura, matemática e ciências. Esse cenário reforça a importância do engajamento de toda a comunidade — professores, famílias e governo — para que os jovens não apenas frequentem a escola, mas também tenham acesso a uma educação de qualidade.
Por outro lado, a educação de adultos também merece destaque. Milhares de brasileiros só conseguem ingressar nos bancos escolares após anos de exclusão. Programas como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) desempenham papel fundamental para resgatar a autoestima e proporcionar novas oportunidades. Em 2023, o censo escolar apontou que mais de 2 milhões de pessoas estavam matriculadas na EJA, um reflexo da busca por uma segunda chance e do entendimento de que nunca é tarde para aprender.
O papel do professor é central nesse processo. Além de transmitir conhecimento, ele inspira e motiva, muitas vezes enfrentando adversidades como baixos salários, falta de recursos didáticos e turmas superlotadas. Valorizar esses profissionais é investir no futuro do país.
As famílias, por sua vez, têm um papel igualmente crucial. O incentivo ao estudo e o apoio emocional são determinantes tanto para jovens quanto para adultos que retornam à sala de aula.
Em uma sociedade marcada por desigualdades, a educação se torna a ponte que conecta indivíduos a um futuro melhor. Que governos invistam mais, que professores sejam valorizados e que famílias apoiem seus membros na busca pelo conhecimento. Somente assim poderemos construir um Brasil mais justo e desenvolvido.