As bases da Educação, especialmente a pública, sempre foram baseadas no estudo repetitivo e na comprovação de resultado individual. Mas os tempos mudaram, sempre mudam; e agora o conhecimento é conquistado também através do estímulo à criatividade, à experimentação e à pesquisa científica além dos livros disponibilizados nas escolas. O exemplo da Escola Municipal Maria Josepha Alves de Oliveira, de Montenegro, é um entre muitas iniciativas profícuas que se multiplicam pelos educandários, inclusive da rede estadual e das instituições privadas.
Foi afastado de algumas mentes o pensamento de que crianças são tolas, e assim precisam ser guiadas, com rigor e persistência. A prática da decoreba é, comprovadamente, superficial e de curto prazo. Todavia, seu efeito mais nocivo estava no condicionamento metodológico da mente, em detrimento do criativo. As consequências claras – já na vida adulta – eram a falta de iniciativa, inclusive para procurar por caminhos alternativos para solucionar problemas; e uma total ausência de capacidade de questionar.
Certamente muitas pessoas chegaram ao sucesso com os métodos antigos, e algumas revelam um discernimento ao inovador, ao original. Mas o fator que atualmente joga contra todos nós é o tempo, acelerado pelo advento da tecnologia e sua mais nova criatura, a Inteligência Artificial. O mundo está pedindo mentes ágeis, que sejam capazes de descartar imediatamente aquilo que era habitual e se tornou obsoleto, tirando do caminho o ineficiente para dar caminho a uma nova formula.
Para tanto, as cabeças devem estar acostumadas à observação; treinamento este que começa na escola. No dia a dia das comunidades, assim como na rotina de crianças e adolescentes, há uma gama de dúvidas e curiosidades que lhes instigam. Seria um erro tenta dominar este anseio jovem de entender o mundo, em prol de informações, que também são importantes, mas hoje podem ser pesquisadas com mais facilidade.
As escolas estão se tornando seleiros de pesquisas; capazes de alimentar a esperança de cientistas estarem sendo formados em nossas comunidades. Sem modéstia, temos ótimas cabeças atuando dentro dos educandários, primeiramente de professores que souberam ler esta nova ordem mundial, depois de estudantes que não conhecerão limites na busca de respostas que irão melhorar a vida no planeta.